sexta-feira, 29 de junho de 2012

... um escritor para todas as estações...


Um escritor em todas as frentes… da molécula de água, ao pensamento critico passando pela música e as cores. Um destaque para Phillip Ball e o tema cor.


Bright Earth: Art and the Invention of Color
A arte e a invenção da cor
Philip Ball
University of Chicago Press - 434 páginas
Das pinturas dos túmulos egípcios aos murais venezianos, do impressionismo às imagens digitais, o autor fala/escreve de modo fascinante sobre como a arte, a química e a tecnologia interactuaram ao longo de séculos para nos deslumbrar visualmente.


Philip Ball (born 1962) is an English science writer. He holds a degree in chemistry from Oxford and a doctorate in physics from Bristol University. He was an editor for the journal Nature for over 10 years. He now writes a regular column in Chemistry World. Ball's most-popular book is the 2004 Critical Mass: How One Things Leads to Another, winner of the 2005 Aventis Prize for Science Books. It examines a wide range of topics including the business cycle, random walks, phase transitions, bifurcation theory, traffic flow, Zipf's law, Small world phenomenon, catastrophe theory, the Prisoner's dilemma. The overall theme is one of applying modern mathematical models to social and economic phenomena.


   Designing the Molecular World: Chemistry at the Frontier (1994)
   Made to Measure: New Materials for the 21st Century (1997)
   The Self-made Tapestry: Pattern Formation in Nature (1999)
   H2O: A Biography of Water (1999)
   Stories of the Invisible: A Guided Tour of Molecules (2001)
   Bright Earth: The Invention of Colour (2001)
   The Ingredients: A Guided Tour of the Elements (2002)
   Critical Mass: How One Thing Leads to Another (2004)
   Elegant Solutions: Ten Beautiful Experiments in Chemistry (2005)
   The Devil's Doctor: Paracelsus and the World of Renaissance Magic and Science (2006)
   The Sun and Moon Corrupted, a novel, Portobello Books Ltd, (2008)
   Shapes, Nature's Patterns, a Tapestry in three Parts (2009)
   Flow, Nature's Patterns, a Tapestry in three Parts (2009)
   Branches, Nature's Patterns, a Tapestry in three Parts (2009)
 The Music Instinct (2010)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

... JP...



JP Simões é um cantor e compositor português. É um artista que passou pelos projectos Pop Dell’Arte, Belle Chase Hotel e Quinteto TatiJunho é um mês especial para JP Simões, que apresenta(ou) dois grandes espectáculos em Lisboa.

O primeiro foi a 2 Junho
A Vida Ilustrada
Centro Cultural de Belém (CCB)
Espectáculo concebido por JP Simões com direcção musical do próprio e de Tomás Pimentel e ilustrações de Luís Lázaro.
JP Simões é o quinto artista a receber "Carta Branca" do CCB, sucedendo a Jorge Palma, Camané, Fausto e Carlos Tê.

O outro acontecimento. O segundo musical assinado por JP Simões, depois da "Ópera do Falhado". O autor junta-se a novos e a velhos companheiros de lides para levar à cena um musical tragicómico.

A Íntima Farsa
Teatro São Luiz
27-30 Junho
JP Simões, cantor e criador musical , arrisca trilhar as vias do teatro musical e propõe-nos, com a auto-ironia que o caracteriza, uma revisão da história de um escritor em crise de meia-idade.
Em plena crise de meia-idade, agravada pela morte da mãe, João, um escritor bem sucedido mas permanentemente insatisfeito, começa a frequentar um psicanalista e a expor, aos poucos, tudo o que de frustração, delírios, compulsões e raivas se foi acumulando na sua agastada máquina de existir. Os seus sonhos e as suas narrativas sobre as experiências conjugais que foi vivendo vão sendo representados em forma de um musical tragicómico.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

... leituras introvertidas...

… lugar aos introvertidos 

Susan Cain 
Silêncio - o Poder dos Introvertidos Num Mundo Que Nao Pára  
Temas e Debates - Circulo de Leitores, Junho 2012 

Numa cultura em que ser social e extrovertido são valorizados acima de tudo, pode ser difícil, até embaraçoso, ser introvertido. Mas, como Susan Cain defende neste livro (ver TED abaixo), os introvertidos trazem talentos e habilidades extraordinários ao mundo, e devem ser encorajados e reconhecidos. Este bestseller foi tema de capa da revista Time, e "recorda-nos a importância da introspeção e da solidão na era do Facebook, Google e Twitter" - CNN  

Introvertidos célebres 
Lewis Carroll, Gandhi, Albert Einstein, Eleanor Roosevelt e Al Gore. 

domingo, 24 de junho de 2012

... um espaço a visitar e voltar muitas vezes!


Transboavida | VPF | Art Edifício
05 Jun | 28 Jul | 12

A última parede
Rodrigo Bettencourt da Câmara
Limbo
Um projecto de
Pedro cabral e Gsotavo Sumpta

Os culturofagistas
Curadoria
Ana Fonseca e Mara Castilho

Um jour si blanc
Inês A

De tanto esconder, esqueci
Inês Teixeira e Dani Soter

http://transboavista-vpf.net/category/plataforma/

segunda-feira, 18 de junho de 2012

... um Festival imperdível

FESTIVAL DE TEATRO DE ALMADA|04.07 a 18.07|2012


Um acontecimento a nível mundial.
Apresentação do Programa - 22.06.2012, 21.30h, Casa da Cerca - Almada.
Vale a pena comprar uma assinatura e seguir de perto durante duas semanas o que acontece nos vários palcos de Almada e Lisboa.
Vai ficar surpreendido e voltar próximo ano.
Uma experiência única!

domingo, 17 de junho de 2012

...“Cinema Novo”, em Portugal.


Com a morte de Fernando Lopes, houve o relembrar de todo o movimento chamado “Cinema Novo”, em Portugal. Um nome controverso, dentro deste grupo, é de António de Macedo. A Cinemateca dedica-lhe uma retrospectiva. Uma oportunidade de ver, em conjunto, alguns dos filmes mais paradigmáticos.
Domingo à Tarde (1965) – Jun 25 (19h), Jun 28 (19.30h)
A Promessa (1972) - Jun 29 (19h), Jul 4 (22h)
As Horas de Maria (1976) – Jul 4 (19h), Jul 6 (22h)
Os Abismos da Meia-Noite (1983) – Jul 18 (19h), Jul 20 (22h)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

... Picasso e "os outros"...


As influências... não estamos sós... como em tudo: na ciência, na arte, na música, etc... constroí-se no ombros dos “gigantes”, e as influências, as redes, os estímulos, os ensinamentos são o que melhor reflecte a natureza e imaginação humana. Tudo isto por lembrar, ao passar os olhos pelos livros nas estantes, as magníficas exibições (no passado) sobre Picasso e o seu olhar atento aos “seus” mestres... Manet, Delacroix e Velasquez. Também com Matisse um intercâmbio constante. Com Manet, Delacroix e Velasquez, o deambular sobre “Le Dejeuner sur l´Herbe”, “Les Femmes d`Argel” e “Las Meninas”, respectivamente. Este último quadro de Velasquez foi usado em publicidade do Corte Inglés,



quarta-feira, 13 de junho de 2012

… mudar de paradigma…


Energia é a base da vida. Uma definição de vida envolve de imediato o conceito de transformação energética. Em última análise, o sol é a fonte de todas as energias. Num mundo em mudança, grande áreas do planeta (e as populações) ainda não têm fácil acesso a electricidade, água potável e sanidade pública. Electricidade permite conforto e é essencial para o desenvolvimento da indústria e saúde pública.
Contudo a produção de electricidade impõe grandes pressões ambientais por ser produzida em grande escala usando combustíveis fósseis (petróleo e carvão), energia nuclear e barragens. Inevitável não falar em efeito de estufa, emissões de CO2, alterações climáticas, utilização abusiva de terrenos de cultivo, destruição do eco-sistema com fortes implicações nocivas na saúde pública e no ambiente.
Alternativas estão aí e começam a ser do domínio publico: eólica, marés, biomassa, bio-combustíveis, geotérmica, hidrogénio e energia solar. São múltiplos contributos que podem suplementar e/ou substituir as grandes necessidades energéticas da sociedade moderna. Hidrogénio é um "sonho" a levar a sério. A queima deste combustível gera água (what else... can we ask?).
A crise económica e energética (indissociáveis) levam-nos a esta encruzilhada crucial. Não podemos ter carros velozes, computadores do tamanho dum cartão de crédito e outros gadgets high-tech e em simultâneo ar puro, florestas equilibradas, água pura e clima estável usando a aproximação energética presente. Se o não fizermos a próxima geração pode vir a não ter escolha.
(lendo uma tese sobre MicroFuelCells e parte em itálico adaptada de Mark Boyle)


terça-feira, 12 de junho de 2012

... dançar


LA VALSE
Curta-metragem
Estreia absoluta 1 de Junho 2012, Teatro Camões
Um filme magnífico...

Realização João Botelho | Coreografia Paulo Ribeiro
Música Maurice Ravel
Direção musical do Maestro Pedro de Freitas Branco (Paris, 1953)
Co-Produção  AR DE FILMES / CNB
Com os bailarinos da Companhia Nacional de Bailado

Foi intenção de Maurice Ravel, cerca de 1906, compor para orquestra um tributo à valsa e a Johann Strauss II. Pretendia que fosse uma obra romântica, que intitulou La Valse, un poème chorégraphique, e sobre a qual escreveu ser ‘uma espécie de apoteose da valsa vienense mesclando-se na minha cabeça com a ideia de turbilhão fantástico do destino.’ Acontece porém, que Ravel acaba por se alistar no exército e interrompe a sua criação musical. Só em 1919, após a 1.ª Guerra Mundial, retoma a ideia, em resposta a uma encomenda de Serguei Diaghilev, para os Ballets Russes. Ravel refaz integralmente a concepção inicial.
Influenciado pela experiência da guerra, o romantismo perde dominância e o ritmo da valsa deriva frequentemente para o caos, numa metáfora à Europa de então. A estreia acabou por acontecer em dezembro de 1920, sem que Diaghilev a tivesse utilizado, por a ter considerado ‘não como um ballet, mas como um retrato de um bailado.’ George Balanchine viria a coreografar a composição de Ravel, cerca de trinta anos mais tarde.
Quando os laços da Europa são repetidamente equacionados, a CNB desafia um coreógrafo e um realizador a explorarem a composição de Ravel e a conceberem um olhar cinematográfico sobre o movimento dos corpos.

A SAGRAÇÃO DA PRIMAVERA

Direção/Coreografia Olga Roriz · Música Igor Stravinski, Le Sacre du Printemps · Cenografia Pedro Santiago Cal · Figurinos Olga Roriz e Pedro Santiago Cal · Desenho de luz Clemente Cuba ·  Assistente da coreógrafa Sylvia Rijmer

Estreia absoluta
Lisboa, Centro Cultural de Belém, Companhia COR, 29 de maio de 2010

 A minha Sagração - Olga Roriz

«Apenas o facto de escrever ou deixar escapar-me da boca a conjugação destas simples palavras «a minha Sagração», me transtorna a mente, o coração, a flor da pele. O tempo parece não ter passado desde que, ainda jovem, interpretei o papel da eleita do coreógrafo Joseph Roussillo no Ballet Gulbenkian. O tempo parece não ter passado desde a primeira vez que vi, num minúsculo televisor, a versão de Pina e ter decidido nunca coreografar esta peça. O tempo parece não ter passado desde a polémica estreia de Nijinski/Stravinski. Mas o tempo passou e a obra perdura no nosso imaginário cultural. O fascínio e respeito pela partitura foram determinantes para a minha interpretação, construção dramatúrgica e coreográfica da peça. A fidelidade ao guião de Stravinski foi, desde o início, o único caminho com o qual me propus confrontar. No entanto, dois aspectos se distanciaram do conceito original. Visões personalizadas que imprimem à história uma lógica mais possível à minha compreensão, mais aprazível à minha manipulação.
Em 1.º lugar concedi ao personagem do Sábio um protagonismo invulgar, sendo ele que inicia a peça. Ainda em silêncio e durante todo o Prelúdio habita o espaço solitário e vazio traçando nos seus gestos um percurso de premunição, antecipação e preparação do terreno para o ritual. A 2º opção, que se distancia drasticamente do conceito original, reside no facto de o personagem da Eleita não ser tratada como uma vítima no sentido dramático da questão. A minha Eleita sente-se uma privilegiada e quer dançar até sucumbir. Em nenhum momento se sente obrigada ou castigada nem o medo a invade. Ela expõe a sua força e energia vitais lutando cegamente contra o cansaço.»

Em digressão pelo país!