A música é o maior estímulo do cérebro. O TEATRO o espelho da nossa
vida.
Muitos grupos de artistas têm feito muito pelo Teatro em Portugal.
TEATRO é cultura.
TEATRO é uma necessidade e uma experiência, a que
todos deviam ter acesso.
TEATRO é comunicar.
Assim penso, como não artista, mas como espectador previlegiado e
atento, que tenho “convivido” com artistas imaginativos, competentes e
generosos. No outro dia falei do Teatro Aberto. Não quis ser redutor. Mas sim falar, nesse momento, desta política asfixiante e aculturada. Vivemos momentos
em que a cultura não é prioritária. Como se pode projetar desenvolvimento com
um povo arredado da cultura?
Senhores da Cultura … acordem !!!!
Estes patrimónios são insubstituíveis.
Malaposta, Meridional, TMA Joaquim Benite, Cornocópia, e tantos outros (perdoem não
ser exaustivo) e a COMUNA – Teatro de Pesquisa têm sido pilares da cultura.
A Comuna, aos 25 anos (1972–1997), publicou uma pequena (inestimável) caixa com postais onde lembrava cerca de 70 espectáculos. Diziam …”parece que
foi ontem”.
João
Mota e Carlos Paulo dirigiram a companhia que na Praça de Espanha, numa
atividade sem tréguas, desdobrando-se por espetáculos, digressões documentários
e depoimentos, acolhimento a outros grupos, itinerância e formação, cursos e
workshop, criaram um espaço de conforto e receberam muitos prémios.
Grande
autores verdadeiramente universais foram encenados (Beckett, Ioniesco, Coward,
Albee, T. Williams, etc, etc …muitos autores nacionais), grandes atores (aqui
fica só como exemplo a Manuela de Freitas), e só recentemente vimos: A
Controvérsia de Valladolid As Aventuras de João Sem Medo, “Design for Living”, “Do
Desassossego””, O Rei está a Morrer, A
felicidade, amanhã, Querida Professora Helena Serguéiévna, Variações Enigmáticas, Hóspedes indesejados, Homem sem rumo, etc, etc … e indo muito longe no tempo,
a inesquecível “A Castro”.
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