Frederico Lourenço
Os Lugares Supracelestes /
2015 / Cotovia
Notas sobre o autor
Licenciou-se, em 1988, em
Línguas e Literaturas Clássicas na Universidade de Lisboa, onde mais tarde se
doutorou com uma tese sobre os cantos líricos de Eurípides, tendo sido aprovado
por unanimidade por um júri que incluiu Maria Helena da Rocha Pereira (Universidade
de Coimbra) e James Diggle (Universidade de Cambridge). A tese foi publicada
com o título "The Lyric Metres of Euripidean Drama" (Coimbra,
Classica Digitalia, 2011). De 1989 a 2009 foi docente da Faculdade de Letras da
Universidade de Lisboa. Desde Novembro de 2009 é professor associado da
Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Tendo-se dedicado durante
anos ao estudo e tradução da poesia grega (com destaque para Homero), começou a
voltar-se para outros interesses a partir de 2007: Estudos Bizantinos,
Germanística e História da Dança. Em 10 Abril de 2008,
estreou, com grande êxito crítico, no Teatro da Cornucópia de Lisboa, a sua
versão da peça Don Carlos de Friedrich Schiller, com encenação de Luis Miguel
Cintra.
Obra /Ficção
O autor publicou uma
trilogia de romances: Pode um Desejo Imenso (2002, prémio PEN Clube 2002), O
Curso das Estrelas e À Beira do Mundo. Em 2006 estes romances foram publicados
num único volume. Escreveu também uma colectânea de contos A Formosa Pintura do
Mundo (2005) e dois livros autobiográficos: Amar não Acaba (2004) e A Máquina
do Arcanjo (2006). Em 2007 foi editada uma colectânea de crónicas suas intitulada Valsas Nobres e Sentimentais.
Tradução
Em 2003, foi publicada a sua
tradução em verso da Odisseia de Homero, que ganhou o prestigiado Prémio D.
Diniz da Casa de Mateus, assim como o Grande Prémio de Tradução - APT (Assoc.
Port TRAD)/ PEN Clube 2003. Em 2005 foi a vez da sua tradução da Ilíada, e em
2006 seguiu-se uma antologia Poesia Grega de Álcman a Teócrito. Traduziu também
duas tragédias de Eurípides, Hipólito e Íon. Em 2005 foi publicada uma
adaptação sua da Odisseia destinada a um público juvenil. Em 2006 sai Ensaios
sobre Píndaro, organizada por Frederico Lourenço, e que contém textos de seus e
de outros académicos.
Colaborou com a Cinemateca
Portuguesa na elaboração de textos sobre cinema e na realização de catálogos, e
nos jornais O Independente, Expresso, Público e Diário de Notícias
Prémios
2002: Prémio PEN Clube 2002
(Primeira Obra)
2003: Prémio D. Diniz da
Casa de Mateus
2003: Grande Prémio de
Tradução - APT (Assoc. Port TRAD)/ PEN Clube 2003
2006: Prémio Europa – David Mourão-Ferreira
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