EM TEMPOS DE VÍRUS
Vamos dedicar alguns textos, comentários e spin-offs a tempos que nunca pensámos que íamos viver.
A Emergência chegou em Março... sem surpresas... uma decisão difícil mas uma medida necessária, para ser usada com todo o cuidado, não esquecendo a democracia, e com muitas pontas a atender.... serviços mínimos, empregos, salários, economia em geral, drobados cuidados de saúde, etc, etc...
Vamos ficar em casa, com tudo o que isso implica... uns melhores que outros. Haverá casos em que a situação pode ser melhor controlada... tele-trabalho, etc... mas nada vai ser como antes.
Temos de estar separados (isolados) para em "breve" nos reunirmos de novo... quando não sabemos, mas vai acontecer! É impressionante como nos acomodamos a novas rotinas. Os dias passam, mais ou menos depressa (tem dias!). Num contexto de preocupação, incógnita e alguma esperança, vamos cumprindo regras que nos podem SALVAR ... com letras grandes. Nem todos têm tido essa sorte, e muita pena sinto que, por exemplo, medidas como as que foram tomadas ontem e mesmo hoje (finalmente quem chega ao aeroporto e outras fronteiras vai para quarentena – acreditemos que todos vão...) não tivessem sido antecipadas... era transparente.
Esperamos com alguma expectativa que, daqui a 15 dias, se possam ver números que nos permitam congratular o civismo e a tomada de consciência de todos nós e que valeu a pena!
Depois desta etapa superada (temos que acreditar que sim) muitas questões nos esperam: quanto tempo mais, a manutenção de abastecimento, o reequilíbrio da economia, o emprego, o voltar ao dia a dia... mas tudo vai ser diferente... o nosso modo de vida, as nossas metas, os nosso interesses, os hábitos de trabalhar e estudar, a mobilidade (urbana) vai ser repensada e muitos não vão querer voltar ao que era. Será que com o diz o ditado... “há males que vêm por bem”?
E como é o nosso dia a dia?... como o de todos os que estão (podem estar) em casa... trabalhando, conectando, lendo, filmes e música em fundo, tratando da casa e amparando os familiares, inventando... mas nem sempre fácil para os muitos menos estruturados. É nesses que vale a pena pensar... de que modo vão aguentar esta convolução que não pensávamos pudesse acontecer.
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