Um curto fim de semana em Paris. A “cidade luz” continua a brilhar. Muita coisa para ver quando se fala em arte e exposições. Escolha difíceis.
Em particular, o Centro Pompidou, com foco em arte moderna e contemporânea, continua a encher a magnífica estrutura de Renzo Piano, com exposições em geral compreensivas (exaustivas), em complemento ao espaço de exposição permanente de obras da colecção. Impressionantes as exposições que passaram por lá: Yves Kline, Max Beckman, Luise Burgeoise, Miró, Kandisnky, entre outros.
Aqui fica uma resenha de algumas exposições visitadas no Centro POMPIDOU:
Gabriel OROSCO
Performances e instalações num espaço sem paredes, usando o chão, as paredes da sala e mesas/bancada. Um diálogo urbano na interface da arte pública.
Nancy SPERO - Femme en colère
Obra gráfica de uma femininista (e activista) que usava o papel de arroz ou papel espesso, num arranjo cromático disposto verticalmente ou na horizontal em grandes composições. Uma americana agora descoberta em França.
elles@centrepompidou
Arte no Feminino.
Lembra o tema de “She is a Femme Fatale” apresentada pela Colecção Berardo, no CCB (parte I) e na Biblioteca da FCT-UNL (Parte II) finais de 2009 e princípio de 2010.
www.museuberardo.com/
www.biblioteca.fct.unl.pt/cdb/
ARMAN – L´AVENTURE DES OBJETS
A grande estrela das várias exposições agora no Pompidou. *****
«Je m'appelle Arman. On me dit sculpteur et peintre mais moi, je me vois plutôt comme un montreur d'objets » Arman
Uma das maiores figuras da arte do pós-guerra - 1928(Nice)|2005(NY).
Aconselhado por Yves Klein a deixar a pintura abstracta, inicia uma obra única de caixas colecções (colectáveis), grandes composições e desmontagem de objectos, onde lixo urbano e industrial, objectos de música, objectos rejeitados, peças industriais, etc, etc... se “decompõem” e se revelam muitas vezes numa matriz de plexiglas.
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