Reflexões... as leituras são como as cerejas…
Em Hong Kong até Nov 11 para participar no 6th Asian Biological Inorganic Chemistry Meeting (ASBIC6). Na viagem de longo curso, de Lisboa para Hong Kong (10h de Munique a HK) a necessidade premente de ocupar o tempo, além de dormir, é uma prioridade. Entre filmes, música, comida (ughh), computador lá se vai tentando passar o tempo. Passando os olhos pelo Courrier Internacional, lá vinha um artigo sobre os recentes atritos entre a China e o Japão causados por umas ilhas rochosas no meio do Pacífico, que vieram reabrir velhas feridas que remontam aos anos 30s (quem não se lembra do filme “Último Imperador” de Bertolucci, etc...). Na ocasião, recentemente, na China reapareceram fotografias de Mao,
pelas mãos de jovens que nem sequer coexistiram e/ou conheceram o líder vermelho… tais demonstrações e uso destes materiais já não se via desde 1977. Dá que pensar! O que ficou na memória destes jovens (ideias que usavam como palavras orientadoras) era que naqueles tempos: “o governo chinês nao tinha medo das superpotências” e “quando Mao mandava, o povo era pobre mas os dirigentes do partido também o eram”…
Por incrível que pareça tudo se toca e tem analogias. A recente aprovação do Orçamento de Estado no Parlamento pelo PSD e CDS contra “o resto do mundo”, talvez tenha compremetido e condenado o nosso futuro. Por isso, mais e mais temos de nos pronunciar (alto e bom som) contra o que se está a passar (ver
peticao.congressoalternativas.org.). Não temos foto de líderes que venham do passado para mostrar nas ruas, mas urge encontrá-lo(s)… alguém que não tenha medo dos Super Europeus e que seja um exemplo a seguir igualando na austeridade própria e do seu governo o que se exige ao povo português … e se é para aguentar… que aguentemos TODOS, TODOS (mesmo, Sr. Ulrich…).
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