“É assombrosa, de
facto, a força das imagens. E hoje é impossível escutar o Danúbio Azul de
Johann Strauss sem pensar em 2001: Odisseia no Espaço de Kubrick, a Cavalgada
das Valquírias de Wagner sem lembrar a “carga” aérea em Apocalypse Now de
Coppola ou o adagietto da Sinfonia Nº 5 de Mahler sem evocar a
adaptação de Morte em Veneza por Visconti”. Poderia acrescentar o Alina,
de Arvo Pärt, perante as imagens do Gerry de Gus Van Sant. “E hoje, ao
escutar a Grande Messe des Morts (muitas vezes referida simplesmente
como o Requiem) de Hector Berlioz (1803-1869), não escapo a duas
sequências de A Árvore da Vida, de Terrence Malick, em particular aquele
reencontro vivido na praia, perto do final, ao som de parte do Agnus Dei.
Quando Artes se cruzam, magias ampliam-se...
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