Energia é a base da vida.
Uma definição de vida envolve de imediato o conceito de transformação
energética. Em última análise, o sol é a fonte de todas as energias. Num mundo
em mudança, grande áreas do planeta (e as populações) ainda não têm fácil
acesso a electricidade, água potável e sanidade pública. Electricidade permite
conforto e é essencial para o desenvolvimento da indústria e saúde pública.
Contudo a produção de
electricidade impõe grandes pressões ambientais por ser produzida em grande
escala usando combustíveis fósseis (petróleo e carvão), energia nuclear e
barragens. Inevitável não falar em efeito de estufa, emissões de CO2,
alterações climáticas, utilização abusiva de terrenos de cultivo, destruição do
eco-sistema com fortes implicações nocivas na saúde pública e no ambiente.
Alternativas estão aí e
começam a ser do domínio publico: eólica, marés, biomassa, bio-combustíveis,
geotérmica, hidrogénio e energia solar. São múltiplos contributos que podem
suplementar e/ou substituir as grandes necessidades energéticas da sociedade
moderna. Hidrogénio é um "sonho" a levar a sério. A queima deste combustível gera água (what else... can we ask?).
A crise económica e energética
(indissociáveis) levam-nos a esta encruzilhada crucial. Não podemos ter carros velozes, computadores do tamanho dum cartão de
crédito e outros gadgets high-tech e em simultâneo ar puro, florestas equilibradas, água
pura e clima estável usando a aproximação energética presente. Se o não
fizermos a próxima geração pode vir a não ter escolha.
(lendo uma tese sobre MicroFuelCells
e parte em itálico adaptada de Mark Boyle)
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