quarta-feira, 13 de junho de 2012

… mudar de paradigma…


Energia é a base da vida. Uma definição de vida envolve de imediato o conceito de transformação energética. Em última análise, o sol é a fonte de todas as energias. Num mundo em mudança, grande áreas do planeta (e as populações) ainda não têm fácil acesso a electricidade, água potável e sanidade pública. Electricidade permite conforto e é essencial para o desenvolvimento da indústria e saúde pública.
Contudo a produção de electricidade impõe grandes pressões ambientais por ser produzida em grande escala usando combustíveis fósseis (petróleo e carvão), energia nuclear e barragens. Inevitável não falar em efeito de estufa, emissões de CO2, alterações climáticas, utilização abusiva de terrenos de cultivo, destruição do eco-sistema com fortes implicações nocivas na saúde pública e no ambiente.
Alternativas estão aí e começam a ser do domínio publico: eólica, marés, biomassa, bio-combustíveis, geotérmica, hidrogénio e energia solar. São múltiplos contributos que podem suplementar e/ou substituir as grandes necessidades energéticas da sociedade moderna. Hidrogénio é um "sonho" a levar a sério. A queima deste combustível gera água (what else... can we ask?).
A crise económica e energética (indissociáveis) levam-nos a esta encruzilhada crucial. Não podemos ter carros velozes, computadores do tamanho dum cartão de crédito e outros gadgets high-tech e em simultâneo ar puro, florestas equilibradas, água pura e clima estável usando a aproximação energética presente. Se o não fizermos a próxima geração pode vir a não ter escolha.
(lendo uma tese sobre MicroFuelCells e parte em itálico adaptada de Mark Boyle)


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