SOLIDÃO? LOUCURA?
Uma esplanada/restaurante “al fresco”, numa noite quente. Ela chega. Confiante nos seus calções curtos e blusa leve e larga. Pede uma mesa para dois. Os movimentos eram relax. Olhar longíquo, como se estivesse à espera de alguém. Momentos passam e passam. Olhou nervosamente a ementa como que indecisa. Chamou o empregado. Pediu dois dry martinis (vodka). O empregado, com brevidade, trouxe as bebidas e alguns aperitivos. O tempo passou… bebeu um dos martinis e depois o outro, num trocar de copos subtil. O olhar sempre longínquo. Chamou a empregado… percorreu a ementa e pede dois pratos, uns nachos e um ceviche. O empregado pergunta se serve os pedidos de imediato. Claro, claro, diz ela. Saborea os nachos, trocou os pratos subtilmente, e devorou o ceviche. Sempre calma e longínqua. O empregado foi chamado para pagar a conta. O cartão de crédito foi ativado … o empregado, conivente, pergunta se TINHAM gostado do jantar.
Textos a continuarem… baseados em observações esporádicas e completamente fantasiados. Uma experiência...
“A arte do conto exige uma escrita intensa e uma mecânica narrativa rápida e eficaz, que conduza o leitor a um final aberto ou fechado” José Fanha
“A arte do conto exige uma escrita intensa e uma mecânica narrativa rápida e eficaz, que conduza o leitor a um final aberto ou fechado” José Fanha
Imagem: Uma Página de Loucura (Teinosuke Kinugasa, 1926)
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