domingo, 30 de março de 2014

Hoje muda a hora...

Hora de verão. Uma hora menos que o resto da Europa central.
Mesmo horário que GB.
Bem evidente que temos de estar GMT.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Parabéns...


Na Caixa Forum de Madrid, a PIXAR celebra 25 anos de existência.
A PIXAR, sub-divisão da Lucasfilm Apple Inc. co-fundador Steve Jobs, adquirida pela  Walt Disney Company, em 2006) é a criadora de inúmeros sucessos de filmes de animação que todos vimos
Toy Story, Cars, Finding NemoThe Incredibles, Ratatouille, WALL-E, Up, Brave, Monsters Inc...


PARABÉNS PIXAR! Keep on going!




quarta-feira, 26 de março de 2014

Leituras...

Irene Flunser Pimentel (Esfera dos Livros)
História da Oposição à Ditadura em Portugal | 1926-1974, Porto, Ed. Figueirinhas, 2014


Prémio Pessoa em 2007, é licenciada em História pela FLUL, mestre em História Contemporânea (século XX) e doutorada em História Institucional e Política Contemporânea, pela FCSH UNL. Elaborou diversos estudos sobre o Estado Novo, o período da II Guerra Mundial, a situação das mulheres e a polícia política durante a ditadura de Salazar e Caetano. É investigadora do IHC(FCSH da UNL), coordenando neste momento o projeto, financiado pela FCT, «Justiça Política na Transição para a democracia em Portugal (1974-2008)». Neste momento está a realizar um projeto de pós-doc, intitulado «O processo de justiça política relativamente à PIDE/DGS, na transição para a democracia em Portugal». 



É autora de diversos artigos e livros, entre os quais se contam:

- História das Organizações Femininas do Estado Novo (Círculo de Leitores, 2000 e Temas e Debates, 2001
- Fotobiografia de Manuel Gonçalves Cerejeira (Círculo de Leitores, 2002)
- Judeus em Portugal - na Segunda Guerra Mundial. Em Fuga de Hitler e do Holocausto (Esfera dos Livros, 2006)
- Vítimas de Salazar. Estado Novo e Violência Política (Esfera dos Livros, 2007), c/o João Madeira e Luís Farinha
- A História da PIDE (Círculo de Leitores e Temas & Debates, 2007)
- Mocidade Portuguesa Feminina (Esfera dos Livros, 2007)
- Biografia de um Inspetor da PIDE (Esfera dos Livros, 2008)
- Tribunais Políticos. Tribunais Militares Especiais e Tribunais Plenários durante a Ditadura e o Estado Novo, c/o Fernando Rosas, João Madeira, Luís Farinha e Maria Inácia Rezola (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2009)
- Fotobiografia de José Afonso (Círculo de Leitores, 2009 e Temas e Debates, 2010)
- Cardeal Cerejeira. O Príncipe da Igreja, (Esfera dos Livros, 2010).
- Cada um o seu Lugar. A Política Feminina do Estado Novo, (Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2011)
- Salazar, Portugal e o Holocausto, com Claudia Ninhos, Lisboa, Círculo de Leitores/Temas & Debates, 2013.

terça-feira, 25 de março de 2014

Residência Criativa... Peixoto e Makarov...

O Aeroporto de Lisboa juntou o escritor José Luis Peixoto e o ilustrador Hugo Makarov para, em conjunto, darem uma nova perspectiva sobre escrita baseada na vida dentro do Aeroporto. Magnífico!

Saiba mais sobre os autores
JLP _ www.jopseluispeixoto.net
HM _ www.facebook.com/materiaCinzenta

Ver mais
www.ana.pt/SiteCollectionDocuments/Ver%20Ouvir%20e%20Degustar/Ver_Ouvir_e_Degustar_Janeiro.pdf

COMO UMA PAISAGEM PRONTA A VOAR, SOU OS TEUS PENSAMENTOS!
Às vezes, durante horas, não está aqui ninguém.
ESTAS PALAVRAS EXISTEM DENTRO DE TI, LIBERTA-AS...
   
                               



segunda-feira, 24 de março de 2014

O Pintor e o Modelo...

Fundação MAPFRE em Madrid
PICASSO no Atelier


Uma exposição extensa e temática em torno do pintor e do modelo e todo o ambiente envolvente (Atelier). Um tema recorrente em Picasso que percorre uma vasta obra que se espraia pelos diferentes Ateliers vividos pelo Pintor.





domingo, 23 de março de 2014

Salvem o Planeta...


GENESIS é uma exposição fotográfica do mundo tal como ele foi, tal como se formou, evoluiu e existiu durante milénios, antes que a vida moderna começasse a interferir no equilíbrio do sistema. A exposição é uma viagem a paisagens terrestres e marinhas, e à vida de animais e povos, que até ao momento, escaparam ao “abraço” do mundo atual. É também um testemunho de que o nosso planeta continua a albergar amplas e remotas regiões onde reina ainda a natureza num splendor silencioso e imaculado. Essas maravilhas encontram-se nos círculos polares, nas vastas savanas, nos desertos abrasadores, em montanhas cobertas de glaciares e em ilhas solitárias. Alguns locais extremos, tão frios ou tão áridos, perduram formas de vida resistentes, outras acolhem animais e tribos ancestrais. Todos juntos formam um mosaico deslumbrante da natureza intacta.


As fotografias de Sebastião Salgado aspiram a mostrar e a transmitir essa beleza. São uma homenagem visual a um planeta frágil que todos temos que, e devemos proteger.

CAIXA FORUM, Madrid
http://obrasocial.lacaixa.es/nuestroscentros/caixaforummadrid/genesis_es.html


PASSAR À AÇÃO - Além de uma homenagem, a exposição é um incentivo para passar à ação. Não se pode continuar a contaminar o solo, a água e o ar. É preciso atuar para preservar os locais terrestres e aquáticos virgens, e salvaguardar os santuários naturais, os povos ancestrais e o mundo animal.
O Instituto Terra (organização sem fins lucrativos) estabeleceu, nos últimos 15 anos, um programa para reflorestar o sudoeste brasileiro. Mais de 2 milhões de árvores de mais de 300 espécies foram plantadas, contribuindo o restabelecimento, em regiões tornadas desérticas, de um microclima tropical, atraíndo aves e outros animais desparecidos desses locais.

Tradução livre de textos da exposição da autoria de Lélia Wanick Salgado e Sebastião Salgado (JM)

Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "As Imagens da Amazônia" , que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros, vivem atualmente em Paris. Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional


quinta-feira, 20 de março de 2014

segunda-feira, 17 de março de 2014

... um restaurante diferente!


este texto ficou perdido e não publicado

... fica aqui agora como uma boa memória de um excelente e único restaurante de Paris

de Bouillon CHARTIER

um restaurante uma instituição, um “monumento” histórico, um lugar a não perder.

Experientámos a menu abaixo descrito e não ficámos desiludidos a um preço bem simpático

Escargot
Andouillette à la Moutarde
Baba au Rhum
Demi carafe de rosé



Na língua de Vitor Hugo, aqui fica a descrição para fazer crescer a água na boca. 

Et oui, nous voilà enfin chez Chartier. Depuis 1896 qu'il est installé sur le haut de la rue du Faubourg Montmartre, vous y découvrirez un monument historique. La salle est classée depuis 1989 et mérite à elle seule une visite. Dès que vous entrez dans le restaurant, vous retrouvez l'ambiance du début du XXe siècle. Des serveurs en longs tabliers blancs s'y affairent, de l'ouverture à la fermeture. La carte est typique d'une brasserie et les prix plutôt très sympathiques. On traverse la courette de l'immeuble et tout au fond, une petite façade de bois et de carreaux de verre qui égaye le béton environnant qui parait s'être posé dessus sans gène vous permet d'accéder au restaurant. On pénètre Chez Chartier par une porte tournante et on tombe sur une salle immense, très claire, à dominante jaune au dessus de nos têtes, réhaussé par le bois foncé qui fait le tour des murs de la salle et une large vérrière de toit qui nous apporte un peu de ciel bleu. 
De beaux lustres qui tombent des hauts plafonds sont bien mis en valeur par les grosses boules lumineuses qu'ils tiennent au bout de chaque bras. Les tables sont toutes très bien alignées de par et d'autres de 2 longs couloirs de circulation où valsent plusieurs serveurs pleins de dextérité. Les places ne restent pas très longtemps vides. A peine sortis, d'autres curieux s'installent. 

ll paraît que l'on peut faire souvent la queue pour y avoir une table... On vient donc manger relativement tôt chez Chartier, sous peine d'attendre ou de voir le service achevé. La carte est imprimée à la date du jour avec les suggestions du jour et le vin du moment. 

Les prix sont très bon marché. En effet, notez plutôt des entrées comme les carottes rapées vinaigrette à 1.80€, l'oeuf mayo à 2.20€, l'avocat sauce crevettes à 3.30€ ou des filets de harengs pommes à l'huile à 3.70€... jusqu'aux 12 escargots à 13€. 


L'oeuf mayo est comme à la maison, avec une mayonnaise très classique, c'est fondant et bon tout simplement. Les poireaux vinaigrette sont plutôt tendres, servis frais et agréables à déguster avec cette sauce vinaigrette bien dosée. La salade d'endives au roquefort est très jolie sur assiette, un lit de fromage crémeux dont le goût ne fait que rehausser l'amertume et le croquant de l'endive. Pas mal du tout.

sábado, 15 de março de 2014

... sobre filmes...

(Adaptado de João Lopes, Diário de Notícias, 9 Março)

Que mercado para os filmes?
Que filmes para o mercado?
Que televisão para que cinema?
Como (re)pensar as audiências cinematográficas?



A Cine-Regio é uma rede europeia que agrega entidades de 14 países envolvidas no apoio à produção e difusão cinematográfica (Portugal não está representado). E acaba de publicar um relatório (Michael Gubbins) sobre a evolução do mercado e as práticas do espectador comum.
“Audience in the Mind | “A pensar na audiência”.





Em termos esquemáticos, o trabalho de Gubbins parte do reconhecimento do impacto da revolução digital. Assim, por um lado, não tem sentido alimentar qualquer ressentimento “nostálgico” fixado no tempo em que os filmes em película constituíam uma clara maioria técnica e artística; por outro lado, importa reconhecer que a nova conjuntura exige um pensamento ágil de todas as formas de relação — desde a informação às especificidades da informação — com os espectadores que, melhor ou pior, já foram formados por uma cultura da Internet.

O relatório começa por chamar a atenção para a mudança da audiência acontecer através de um novo espaço de oferta, “fragmentado e, por vezes, contraditório”. Daí o desequilíbrio que se encontra em diversos “níveis de produção”, com ligações débeis entre “a indústria e a procura”, nessa medida podendo mesmo contrariar a “diversidade cultural”.

A análise de Gubbins é suficientemente extensa para não alimentarmos a ilusão de a podermos sequer resumir neste espaço. Seja como for, nela encontramos um estímulo para resistirmos à estupidez demagógica que insiste em pensar (?) o mercado a partir da oposição entre filmes “intelectuais” e “populares”. Para nos ficarmos por um fenómeno sintomático, lembremos o impacto das chamadas reposições nos últimos dois anos em Portugal, desde o regresso de Vertigo, de Alfred Hitchcock, até ao relançamento de um pacote de filmes de Ingmar Bergman, ou mesmo Casablanca e 2001 Odisseia no Espaço. Mesmo numa escala reduzida, o seu sucesso mostra que o conceito de espectador não pode ser reduzido aos valores do marketing dominante — neste século digital, a cinefilia passa também pela capacidade de superar a estreiteza cultural e comercial de tais valores.