quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

mudar de vida… ano novo vida nova…

Ano NOVO _ um ano acaba _ um ano começa _ tempo passa _ mudamos, evoluímos, transformamo-nos, adaptamo-nos, pensamos de modo diferente apoiados em experiências vividas _ somos, como dizia o filósofo, um rio que corre num leito, sempre igual mas sempre diferente, impossível de repôr um momento passado, sempre em fluxo, em movimento, algo de diferente _ no nosso corpo a pele renova-se, as células e as enzimas morrem e são repostas e substituídas _ quanto somos iguais ao que éramos no dia anterior? _  a ideia de renascer, de mudança, de alteração é um desafio _ e quão grande é a nossa capacidade de adaptação a novas situações (chamam-lhe inteligência, não?) _ e tudo mudou _ e vai continuar a mudar _ mais espectacular nos domínios da tecnologia, da ciência e da informação (procurar, usar e armazenar dados) _ e existem depois aqueles que são capazes de dar o salto, de enfrentar novos problemas, usar os conhecimentos adquiridos noutras valências e nas fronteiras do saber _ mudar de vida _ uma vida NOVA.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

arte... mude para o MUDE...

MUDE. Museu do Design e da Moda MUDE
Colecção Francisco Capelo

Duas exposições a não perder. A primeira gráficamente soberba e com uma mensagem muito forte. A segunda surpreendente: o significado das sementes na nossa cultura bem enaltecida pelo "envelope" encontrado para as expôr... a casa forte do banco.









A rua é nossa... de todos nós!         
26 Nov 2010 | 26 Fev 2011

Para que servem as ruas? A quem pertence a rua? Quem decide, controla, toma conta e vela pela rua? Como conciliar velocidades, modos de deslocamentos, necessidades de quem passa e de quem mora com as dos que comerciam e nelas trabalham...? Como tornar as ruas legíveis, fluidas e amistosa para todos? Até onde a publicidade, o comércio, os negócios, a liberdade de expressão e a arte podem se exprimir mas também se apropriar da rua?







Sementes. Valor Capital  
         
18 Dez 2010 | 20 Mar 2011 
Depois de terem guardado dinheiro e riquezas várias durante mais de 50 anos, os antigos cofres do Banco Nacional Ultramarino, actualmente propriedade da CML/MUDE, recebem um valor capital do qual depende a própria sobrevivência das espécies - AS SEMENTES.  
 Na sala dos antigos cofres, apresentam-se 500 variedades de sementes agrícolas plantadas em Portugal, tratando-se de uma oportunidade de conhecer melhor esta riqueza e de perceber um pouco melhor o design que a natureza nos legou.
 Compreender a importância das sementes é lembrar que estiveram na origem da agricultura e dos primeiros povoamentos sedentários, da escrita, do cálculo e da aritmética, e também de moeda nas transacções comerciais. 


sábado, 25 de dezembro de 2010

arte… caravaggio... tão moderno…

Florença, Julho 2010, estava inundada de cartazes com a cabeça da MEDUSA de Caravaggio, a lembrar os 400 anos da sua morte.
Michelangelo Merisi da Caravaggio nasce a 29 Setembro 1571 e morre, jovem, a 18 Julho 1610. Italiano, vivendo em Roma, Nápoles, Malta e Sicília.
400 anos atrás, no tempo da contra reforma, no tempo Shakespeare, Caravaggio montou cenas, na tela, que poderiam ter inspirado muitos directores modernos de cinema. Hoje é difícil entender o efeito que tais cenas tão realistas teriam tido nos seus contemporâneos, levantando controvérsia e escândalo. Taschen fotos 
Telas como “a Morte da Virgem” ou “a Decapitação de S.João Batista” são bons exemplos do modo não convencional e inovador de apresentar os temas versados.
 Caravaggio leva para a tela o quotidiano. 

Como diz Roberto Longhi: "Ribera; Vermeer; Georges de La Tour and Rembrandt could never have existed without him; And Delacroix; Courbet and Manet would have been utterly different". 
David e Golias
Os efeitos de luz são rasgos de génios nunca experimentados e seguidos pelos Caravaggistas (excelente exposição na Galleria degli Uffizi, em Julho).
Caravaggistas_Uffizi (foto J. Moura)


Complemento


Caravaggio | movie (2008) DVD
Director Derek james
Starring Tilda Swinton and Sean Bean
Caravaggio | ballet  (2009)
Mauro Bigonzetti, State Ballet Berlin
 Staatsoper
Berlin 
December 9, 2008
Music: Motretti (Monteverdi), Chor. Mauro Bigonzettti
Starring Vladimir Malakhov
ARTHAUS Musik | DVD

Sebastian Schutze coordena um volume editado pela Taschen


Caravaggio: The Complete Works 
Taschen_Caravaggio
Hardcover, 29 x 39.5 cm (11.4 x 15.6 in.), 306 pages
€ 99.99
ISBN: 978-3-8365-1911-3

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

arquitectura... construíndo o futuro...

Uma prenda de Natal... um livro muito bonito... projectos arrojados de arquitectura pós ano 2000... os nomes sonantes da arquitectura NOW... o arrojo e a imaginação...ideias de sonho!

texto do editor
Building the New Millennium
Architecture at the Start of the 21st Century
The most extraordinary contemporary buildings from around the world.

OVERVIEW
   A concise overview of the most extraordinary landmarks built around the world since the turn of the millennium
   Features such noteworthy projects as the Casa da Musica in Portugal by OMA, the Walt Disney Concert Hall in the United States by Frank Gehry and the National Stadium in China by Herzog & de Meuron
   Covers a wide range of building types, including stadia, theatres, museums, offices and government buildings, alongside some smaller-scale chapels and retail spaces
   Includes a descriptive text for each project, accompanied by an extensive selection of exterior and interior photographs, as well as plans and architectural drawings
   An easy-to-use sourcebook for the architect and general reader alike

SPECIFICATIONS
Hardback | English | 160 pp | 350 colour illustrations, 100 B&W illustrations
ISBN-13: 9780714856001

ABOUT THE BOOK
This book looks at the most extraordinary buildings featured in the Phaidon Atlas of 21st Century World Architecture. Focusing on landmarks and public buildings, this is a well-informed survey of the most innovative structures to be built in recent years. Each project is given a full double page spread with a selection of images showing every aspect of the building, accompanied by an engaging and informative text about the building, its uses and its context.

arte… se passar por lá…

Passe pelo hall de entrada do Museu da Cidade de Almada, margem sul perto Cova da Piedade, e espreite a magnífica instalação-escultura ENERGIA HUMANA.
Autor: Josep Bofill, reconhecido escultor catalão (1942|Barcelona) biografia

Não perca. Surpreenda-se e medite. A instalação fala por si e vai fazer saltar muitas palavras-chave: humanos, população, urbe, energia, competição, alcançar, desafios… e tantas mais!
Aproveite para uma pausa no Museu dos Sabores, ali ao lado, com jardim à frente.
ENERGIA HUMANA | 2003 | Josep Bofill

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

dança... no ar... la sylphide...

Uma oportunidade de rever um clássico que fica sempre bem com a quadra natalícia (em complemento com o Casse Noisette ou a Música no Coração, ehehe!... mais ho! ho! ho!). 
Mas se for bem dançado será um regalo para os olhos!

Já decorreu no Teatro Nacional de S. Carlos em princípio de Dez e pode ainda ser visto no Teatro Municipal de Almada, 29 e 30 Dez às 21h30. 

LA SYLPHIDE resumo
Bailado em 2 actos

Tamara Rojo - Sylphide | Rupert Pennefather - James | Photo: Johan Persson
RoyalBallet Oct 2005

Sylphide (Sílfide) é uma criatura mitológica da tradição ocidental. 
O termo descreve seres invisíveis, elementos do ar.  

La Sylphide, bailado criado para a Ópera de Paris em 1832 e dançado pela lendária bailarina Maria Taglionni, foi um dos pioneiros “ballets” considerado verdadeiramente romântico.

Os grandes temas da época como a paixão avassaladora, a morte e o sobrenatural ou a mulher ideal estão presentes em La Sylphide, cujo argumento se desenrola na Escócia e nos conta a história de um amor impossível entre James e um espírito alado.
Os tutus românticos, as sapatilhas de pontas e as elaboradas máquinas de cena herdadas do barroco, permitem a ilusão de leveza do salto e do voo tão próprios à representação de uma floresta habitada por sílfides.
A versão que a Companhia Nacional de Bailado repõe nesta temporada de Natal é do dinamarquês Auguste Bournonville, autor de um estilo particular e de características muito especiais no seio da dança clássica.
Esta produção será acompanhada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa no Teatro Nacional de São Carlos, e dirigida pelo maestro Osvaldo Ferreira.

Companhia Nacional de Bailado
Coreografia: Auguste Bournonville
Música Herman Løvenskiold (1815 – 1870)
Cenários Ferruccio Villagrossi
Figurinos Hugo Manoel
Desenho de Luz Pedro Martins

Uma outra versão, Les Sylphides (não confundir com La Sylphide), tem coreografia de Michel Fokine, com música de Frédéric Chopin orquestrada por Alexander Glazunov. A primeira apresentação desta versao foi apresentada ao público em Dezembro de 1893, conduzida por Nikolai Rimsky-Korsakov.


Mikhail Baryshnikov | Marianna Tcherkassky | Les Sylphides Waltz
Natalia Magnicaballi in Bournonville's La Sylphide



Suzanne Farrell Ballet and Ballet Arizona

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

livros... ler e gostar de ler com a LER!

LER – revista de livros e leitores (direcção Francisco José Viegas) é uma boa companheira e uma fonte de informação relevante sobre o mundo literário.

O blog da LER tem também informação interessante sobre o mundo dos livros, editores, livrarias e outras coisas… 





Uma Iniciativa interessante: O LIVRO O ANO
Mais de duzentos leitores já votaram. A LER pede a opinião (urgente): qual o livro do ano?  A edição de Janeiro publica a lista dos dez mais votados pelos leitores (ficção e não-ficção). 
Passe palavra - ler@circuloleitores.pt.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

colectáveis... um pouco de tudo...

Lisa Congdon decidiu publicar todos os dias, durante um ano, fotos que reflectem a  sua paixão por colecções.  Podem ser borrachas, tags de viagens, molas de roupa, canetas, cartões de bingo... um pouco de tudo...
Magnífico! colecções

“eraser” memory













world tags


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

lifestyles... multi-casa | multi-uso

uma casa para (do) futuro? 
casa | quinta | restaurante | hotel | parque recreativo



particularidades:
sustentável
energia eólica | biogás
alimentos produzidos na estufa central e terrenos circundantes
residentes do hotel pagam com permuta em trabalhos agrícolas
existe? | não existe? | vai existir?
conceito visionário / agência criativa ou arquitectura?
um site a consultar TJEP 





ciência… biocorrosão?

Existem bactérias “boas” e bactérias “más”. 
Falemos de algumas más, hoje! (que às vezes podem ser "boas" noutros contextos, como falaremos um dia mais tarde).
A corrosão de materiais ferrosos na indústria causa grandes prejuízos (instalações, reservatórios, pipelines, condutas, etc). Bem conhecida é a corrosão que ocorre ao ar (oxigénio) vulgarmente designada por ferrugem. Desconhecido em geral é o facto de bactérias e micro-organismos poderem contribuir para a deterioração desses matérias de um modo mais importante, envolvendo danos materiais e financeiros dramáticos.

A corrosão microbiana, também designada por corrosão bacteriana ou biocorrosão (MIC – microbial induced corrosion) é a corrosão causada e/ou induzida por micro-organismos, em materiais metálicos.  Por exemplo, bactérias redutoras de sulfatos produzem ácido sulfídrico (H2S), tóxico e corrosivo; bactérias acidofílicas produzem ácido sulfúrico e existem bactérias que podem oxidar directamente o ferro a óxidos e hidróxidos de ferro. Além desta bactérias anaeróbias, outras aérobias (vivem em atmosferas oxigenadas) espécies Thiobacillus estão presentes no meio ambiente são factores importantes de MIC. Camadas (biofilmes) de bactérias anaeróbias invadem interiores de instalações e as aérobias colonizam superfícies exteriores. Algumas bactérias utilizam hidrogénio e podem participar na formação de verdadeiras pilhas electroquímica produzindo corrosão catódica  (outros compostos podem conduzir processos anódicos). 


As manifestações da MIC são aparentes na deterioração das superfícies, por exemplo em pipelines na indústria de gás e petróleo. O problema é grave e sujeito a estudos intensos de prevenção, controlo e inibição destes processo que ocorrem naturalmente. Este tipo de corrosão estende-se também a materiais plásticos, cimento e outros materiais.

Videla | CRC Press, 1996 - ‪Science - 273 pages


Manual of Biocorrosion that explains the microbiology, electrochemistry, and surface phenomena involved in biocorrosion and biofouling processes. Written primarily for non-specialists, the information in this manual is practical and offers a comprehensive look at the three components of biocorrosion: the microorganisms, the metal, and the aqueous environment. It also addresses methods for the monitoring, prevention, and control of biocorrosion.

domingo, 12 de dezembro de 2010

ciência | design... Apple & Co...







A minha vida mudou desde que me converti aos “Apple & Co". 
Não só a facilidade intuitiva de toda a filosofia adjacente, mas pela permuta fácil (e tratamento) de dados e também pela sincronização de toda a informação (o iPhone ajuda!). E o design...
Por trás de um Apple há sempre um grande Homem. Aqui está ele.


Jonathan Ive, Vice-Presidente da Apple ajudou a construir a reputação da Apple e o reconhecimento do design simples e funcional. 

Londrino, envolvido com a Apple desde 1992, é Vice-Presidente Senior desde 1998. As suas criações incluem: iPod Classic, iPod Shufle (Nano e Touch), iPhone e recentemente, o iPad. Muito premiado pela sua intervenção em design industrial. Alguns dos seus produtos estão exposto no MOMA, NY e Centro Pompidou, Paris.

“ Conseguir simplicidade num produto de design é caro, consome tempo e requer o trabalho de uma equipa especializada, motivada e que integre saberes complementares. Isto faz a diferença entre o excelente e o muito bom”. ver Wallpaper December 2010 (entrevista)

sábado, 11 de dezembro de 2010

arte | design... landcarpet

Patchwork | terreno agrícola | tapete?
Tapetes que parecem campos agrícolas na Europa, Ásia, EUA, África ...

BOA INSPIRAÇÃO | Design | Florian Pucher
Trazer a Natureza e a paisagem para dentro de casa ....
landcarpet Europa


livros... Comme un Roman...

Sheakspear and Company Book Store, Quartier Latin, Paris
Porque lêem? 
Eis uma pergunta que não é privada de sentido. Daniel Pennac propõe na sua obra Como um Romance (publicado há muito tempo, em 1992 nas edições Gallimard), uma resposta universal e lúdica a esta questão. Vale a pena reler!
Num dos capítulos, Pennac evoca uma série de razões que são resumidas numa frase de Flaubert: “Ler para viver”. Assim divertimo-nos com as razões apresentadas, como por exemplo: ler para aprender, ler para informar, ler como evasão, ler como distracção!
Resumidamente, todas as razões são boas para folhear, devorar ou mesmo abandonar um livro. Não se trata de um livro que faz o elogio aos livros. Não se trata de formar leitores, mas antes uma espécie de Código Civil do leitor e os seus direitos. Assim Pennac lista no seu livro, “os direitos imprescritíveis do leitor” como: o não ler, o direito de saltar páginas, de não terminar um livro, ler o fim da história antes de começar, contar quem é o assassino, dobrar cantos das páginas, escrever nas margens, dobrar as lombadas…
Um livro muito fácil de ler, agradável e distraindo ao mesmo tempo, que nos faz sorrir e capaz ainda de nos surpreender. Uma boa obra para quem quer saber mais sobre o mundo fabuloso livros e responder à interrogação inicial: Porque lêem?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

fotografia... exponha a sua casa...


Huang Qingjun e Ma Hongjie partiram para o norte e sul da China e convenceram os locais a esvaziarem as suas casas por uma boa causa: ARTE. 
Uma colecção fabulosa de fotos. 
Dois exemplos são aqui mostrados.

 Espaço grandioso (HQ)
Apartamento à beira rio (MH)

ARTMIX... lembranças...

Alguns dias sem escrever. O mundo não pára. Muita coisa acontece...
Um pequeno e curto mix de quase efemérides! E a lembrança que fica.

John Lennon assassinado em 08.12.1980. Edifício Dakota, NY.
"Imagine..."


Florbela Espanca morre (suicidou-se?) em Matosinhos 08.12.1930.
 “É esta a história da minha tristeza. História banal, como quase todas as histórias tristes” 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

teatro... as dificuldades de Eugene O´Neill...

O Teatro Municipal de Almada leva a cena 2 peças de Eugene O´NEILL.


O ciclo de três peças "O Luto Vai Bem com Electra", de Eugene O'Neill, regressa a um palco português 67 depois da sua estreia no Teatro Nacional D. Maria II (na altura sob o título "Electra e os Fantasmas"), encenada por Robles Monteiro. Desta vez é Rogério de Carvalho a dirigir a peça em cena até 19 de Dezembro no Teatro Municipal de Almada, em Lisboa.
O Teatro Municipal de Almada apresenta uma incursão do encenador Joaquim Benite ao universo de Eugene O''Neill, dramaturgo americano, vencedor do Nobel da Literatura. Duas peças curtas sobre como os desencorajados sustentam as suas vidas em ilusões. De 24 de Novembro a 19 de Dezembro. 

Teatro é Cultura
Em situações de crise económica todos os sectores são afectados. No entanto Cultura, Saúde, Educação e Transportes são algo de básico que não devem ser comprometidos.  
Num país em que estes valores não são preservados é um país a comprometer o seu futuro. Dizer sim à contenção e diminuir gastos dispensáveis. Dizer não aos cortes que envolvam o asfixiar do “respirar” de uma cultura. 
Por isso será importante ir dar um abraço ao TMA no dia 11.12.2010, um abração envolvente à arte e cultura em Portugal.