segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

… um lugar tranquilo para conversar e beber um copo...



Com mais de 35 anos, o Bar Procópio foi, há anos, um lugar de visita assíduas e retomado nos últimos. O cenário não mudou, com uma atmosfera retro, madeiras e veludos, bugigangas, espelhos, quadros e uma luz ténue convidativa. Um grupo de fiéis lá permanece, mas agora, cada vez mais misturados com uma clientela mais jovem que descobriu o espaço.
O serviço, as bebidas e os snacks noturnos são trazidos à mesa por um dos barman mais simpáticos de Lisboa. Obrigado Luís pelos bons momentos passados nesse espaço.
… às Amoreiras (Lx)
um spin off
Na Rua de São Bento (Lx) mesmo em frente ao Parlamento, lado esquerdo de quem desce, renovado (em 2006) com muito cuidado e carinho, o Café de São Bento continua a proporcionar o melhor bife de Lisboa, acompanhado por umas torradas de pão integral e umas batatas fritas tentadoras.

domingo, 30 de janeiro de 2011

cultura… para que serve uma biblioteca ???



boa pergunta _ sou suspeito mas aqui vão uma linhas _ na era da informação as bibliotecas têm que ter um novo dinamismo e objectivo _ do  nosso computador, as redes (sociais, de dados e científicas) permitem um acesso muito fácil á informação que pretendemos, em diferentes formas: audio, video e mais frequentemente em pdf, etc. _ o mundo da imagem e da palavra escrita está ao nosso alcance.

então vamos a esses espaços para quê?  _ Umberto Eco muito tem falado sobre o asunto _ vamos lá, por exemplo, porque queremos falar com os nossos colaboradores e amigos, trocar ideias num espaço acolhedor, ler obras raras e não só, ler o jornal diário e ma revista, consultar um roteiro de viagem, levar, de empréstimo, uma obra de ficção existente, ter um espaço tranquilo individual para trabalhar, aprender ferramentas de pesquisa, consultar repositórios de dados, etc etc

o objectivo é ir à procura de um artigo específico ou livro e sair com 3-4 artigos (ou livros) que não conhecíamos e termos abertas novas avenidas aos nossos interesses

e que tal se estes espaços também organizassem um conjunto de actividades culturais e de serviços variados?

convido-o a consultar o site: Biblioteca Campus FCT-UNL
… e é tão fácil lá chegar (metro de superfície a 25 mins de Entrecampos, e aproveita para passar a ponte 25 de Abril de combóio, uma experiência visual acrescida)

veja a programação 2011 (e o que aconteceu no passado recente)

vai encontrar actividades tão variadas como:
Exposições
Seminários
Debates
Workshops (Gastronomia, Teatro)
Cine Clube

inscreva-se na mailing list

comprove que as Bibliotecas estão a mudar!

INFORMATION « Find it, Get it, Use it, Store it »

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

make the difference...

Always show the you in you that makes you the you that you are!

Being different
Dare to be different
Think different
Different cultures
Different quotes
Different languages
Different religions
Different races
Different people

Synonyms 
unconventional
indiscriminate
extraordinary
heterogeneous
incomparable
multifarious


Quanto mais diferente de mim alguém é, mais real me parece, porque menos depende da minha subjectividade.
Fernando Pessoa

domingo, 16 de janeiro de 2011

livros... redescobrir Egas Moniz...


O neurocirurgião João Lobo Antunes lançou recentemente o livro com o título “Egas Moniz - Uma Biografia”, o seu último trabalho literário e de investigação (GRADIVA - 1ª ed 2010, 2ª ed 2011). Uma biografia diferente, de alguém com quem se cruzou na infãncia. Uma obra a ler e tentar perceber o génio, o homem, e a controvérsia científica.
palavras do editor
Esta é a primeira biografia de uma das mais fascinantes personalidades médicas do século XX, a quem se devem duas contribuições científicas fundamentais: a angiografia, uma técnica que permite a visualização dos vasos cerebrais, e a psicocirurgia, o primeiro tratamento cirúrgico de certas doenças psiquiátricas, agora ressuscitada em consequência de progressos tecnológicos recentes.
Esta é uma narrativa que o autor pretendeu que fosse objectiva e crítica, e para a qual dispôs de numerosos documentos e cartas inéditos e do testemunho de colaboradores e familiares de Egas Moniz. Irá certamente contribuir para o melhor conhecimento de um português que para muitos permanece ainda uma figura obscura, que foi um político, um diplomata, um homem das letras e do mundo, um clínico de sucesso e um cientista improvável.

palavras do autor
«uma obra extensa, para tentar desvendar o enigma do homem que certamente é uma das grandes figuras da ciência portuguesa de sempre»
«parece que habitamos na personagem, na vida, cultura e na época. A ver se consigo levar isto a bom termo, sobretudo no prazo de tempo que eu gostaria, porque é um projecto que me entusiasma.»
«a mensagem fundamental que gostaria que fosse colhida é no que respeita ao que fez do ponto de vista científico e clínico. Foi notabilíssimo, só que esse reconhecimento é muito mais universal do que nacional.»
 «acho que a maior parte dos portugueses não faz a mínima ideia de quem foi Egas Moniz e do que fez.»

cine-lobotomia...

O Post anterior sobre Egas Moniz/Lobo Antunes remete para a leitura do livro onde diferentes facetas de Egas Moniz são debatidas. Um dos aspectos mais controversos e conhecidos da obra do eminente medico português é a lobotomia. Este procedimento médico foi bem retratado em dois filmes magníficos. Aqui vão umas dicas relacionadas com o tema.

Voando sobre um Ninho de Cucos (1975)
One Flew Over the Cuckoo's Nest
drama
Director Miloš Forman
Argumento:  Ken Kesey
Produção:  Michael Douglas
Actores: Jack Nicholson, Louise Fletcher, Danny DeVito

Argumento : Randle Patrick McMurphy é um delinquente que após ser preso, se finge de louco para ir para um hospital psiquiátrico e assim esquivar-se a trabalhos forçados na prisão. Dentro da instituição começa a influenciar os outros internados, sofrendo a oposição da cruel enfermeira Mildred Ratched. Com forte poder persuasivo, McMurphy instaura uma reviravolta na clínica sendo no final lobotomizado.

Bruscamente no Verão Passado (1959)
Suddenly, Last Summer
Drama | Mistério
Director: Joseph L. Mankiewicz
Argumento: Tennessee Williams (play), Gore Vidal (screenplay)
Actores: Elizabeth Taylor, Katharine Hepburn and Montgomery Clift


Argumento: O filho único (Sebastian) de uma viúva muito rica, Violet Venable (Katharine Hepburn), morre em condições estranhas durante umas férias de verão passadas na companhia de sua prima Catherine (Elizabeth Taylor). Os factos horríveis presenciados por Catherine perturbam-na mentalmente conduzindo-a à beira da loucura. Violet tenta convencer o médico (Montgomery Clift) a lobotomizar Catherine de modo a esconder a verdade de tudo o que se passou.

O clip mostra uma cena inicial do filme em que Violet Venable (Katharine Hepburn) desce de elevador na sua mansão para se encontrar com o médico. Uma cena cinematográfica inesquecível.

sábado, 15 de janeiro de 2011

livros… a bolsa de valores de ANNA KARENINA

Talvez por influência do filme “A última estação”, apeteceu-me reler a Anna Karenina do Leo Tolstoi. Tinha aprendido no filme aspectos particulares da sua vida e como a sua literatura era bem amada pelos russos comuns. Não encontrei o livro nas estantes cá de casa. Tentei uma tradução da Europa América (edição de bolso) que parece estar esgotada. Há uma nova reedição da mesma editora que custa 38 euros e ainda por cima bem volumosa (difícil de transportar). Na zona dos livros estrangeiros estava na FNAC a Anna Karenina em edição da Wordsworth Classics (paperback) a 3.02 euros  (sim leram bem!). Na Amazon os valores são semelhantes.
Sem comentários…


ANNA KARENINA
Vengeance is mine; I will repay.

Part I / Chapter I

ALL HAPPY FAMILIES resemble one another, 
but each unhappy family is unhappy in its own way.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

arte… os excluídos…

Sem abrigo Lisboa – Promover a Inclusão Social
Os jardins da F.C.Gulbenkian acolhem esta exposição desde 01.01.2011

Exposição pan-europeia integrada no projecto itinerante “Welcome Homeless”, uma  iniciativa da organização UDENFOR, que tem como objectivo sensibilizar para a problemática das pessoas sem abrigo.
A exposição é composta de 13 esculturas (bronze) em tamanho real, da autoria do artista dinamarquês Jens Galschiot, que retratam pessoas sem abrigo. As esculturas não têm nome mas são acompanhadas de frases que pretendem ser o ponto de partida para uma história de vida.

_ quando estou pedrado com coca doí um pouco menos _ dor parece que sai do meu corpo e flutuo até às estrelas no céu
_ só estou aqui sentado ver as pessoas a passarem na esperança que me ofereçam uns trocos _ tenho um apartamento mas tenho medo de lá ficar _ as ruas são a minha casa

outras histórias_

_ na verdade sou um  carpinteiro qualificado, mas nos últimos 10 anos, fui estando dentro e for a da prisão _ agora estou só a tentar sobreviver

_ eu trabalhava numa fabrica, era casado e tenho quatro filhos _ perdi a minha esposa num acidente de automóvel e para afogar as minhas mágoas comecei a beber _ perdi o emprego  e agora estou num centro de acolhimento

_ a verdade é que sou descendente da realeza. Estou só á espera da minha legítima herança _ como filha de rei para poder regressar ao meu castelo _ num hospício

_ fui despejado da minha casa por não pagar a renda _ que faço agora?

_os orfanatos têm sido a minha casa desde os 6 anos _ nos últimos anos tenho vivido em casa de amigos _ sobrevivo distribuindo jornais na rua

um elo de ligação ao post Novembro 2010 ANTIGONA EM NY (obg A. Abernú)

sábado, 8 de janeiro de 2011

arte… para além do sonho… Jorge Molder

Jorge Molder
Grande Prémio EDP
ARTE 2010 pelo trabalho desenvolvido na área da fotografia
fotografia - valorização como forma de arte
fotografia – inquietação, desassossego imagético
fotografia – construção de (múltiplas) identidades do eu
fotografia – uma nova leitura da realidade




O Trabalho de Jorge Molder, artista que usa a fotografia como sua forma expressiva, é sobre a duplicidade. Esta duplicidade parte de um outro, personagem que o artista constrói a partir da utilização do seu próprio corpo em auto-retratos - que deixam de o ser porque a figura que neles surge não resulta de nenhuma busca de autenticidade no interior do seu autor, mas, pelo contrário, é uma figura ficcional. A característica mais marcante desta persistência na duplicidade é a sua não-resolução numa narrativa (iac).

Outra Molder_ Adriana .... pintora

arte… ao pé de casa…

Campo Pequeno (Lx)

Exposição Antológica
David de Almeida
Palácio Galveias | termina 30.01.2011


David de Almeida (1945) expõe no Palácio Galveias, em Lisboa. A mostra retrospectiva do trabalho dos últimos trinta anos (pintura, gravura e escultura). As obras não se encontram expostas por ordem cronológica mas sim por afinidades formais de modo a evidenciar o diálogo entre as técnicas e o conceito. Um percurso de rara clarividência estética, caracterizado por uma grande contenção de elementos, movimentando-se no sentido de uma progressiva depuração.

“David de Almeida é um artista apaixonado pela fortuna de o homem ter tido história, de se saber situado entre o seu conhecimento e o que se sabe do começo do conhecimento. Há uma beleza, não só ritual, nos objectos de culto que muito especialmente o interessa; uma beleza coincidente com os primeiros ritos, quando parecia não haver ainda um olhar habituado às formas, capaz de as transcrever como hoje; mas onde a forma conseguida não se desprende nunca, mesmo hoje, da vitalidade que concentra e da adoração que servia”.
Fernando Azevedo 1989



Silvae
João Queiroz 
Culturgest CGD | termina 09.01.2011

A exposição espalha-se pela totalidade das salas da Culturgest. Organiza-se em 3 momentos: o grafismo de árvores, pedras, paisagens a carvão, como que escolhendo os elementos que são em seguida delineados a aguarela e finalmente se expressam fortemente no óleo e no canvas. Uma reinterpretação da paisagem.

Forma de representação que implica uma intensa investigação tanto sobre as modalidades de percepção como sobre as técnicas e as gramáticas específicas, a pintura coloca constantemente, tanto ao autor como ao apreciador, problemas que ultrapassam o mero efeito visual ou os métodos utilizados para o alcançar. O modo como João Queiroz tem conduzido a sua reflexão acerca da pintura é um excelente exemplo disso mesmo, e a paisagem tem sido, nos últimos anos, o género predominante no qual podemos apreciar os progressos desta investigação. Uma pintura vibrante, honesta e rigorosa, que pode ser (melhor) compreendida como orientada no sentido de um apuro e de uma exigência que são tanto de arte como de humanidade (Culturgest).



quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

X já cá não mora…

este blog fala de ciência, literatura e artes
mas pode falar de coisas mais importantes
uma lição de(a) vida

Foi há um ano _ partiu depressa demais _ vivia num grupo de pessoas diversificadas e diferentes _ sempre disponível, generoso e amigo _ responsável e fiável _ apanhou todos de surpresa, ninguém esperava, um choque, um vazio _ a sua presença paira ainda nos documentos e notas que deixou _ como se de vez enquanto revisitasse o espaço onde habitava _ quando da partida, uniu os que o conheciam, numa tristeza enorme, com aquele sabor a revolta da incompreensão _ hoje, 365 dias passados, os amigos juntaram-se e lembram-no _ num silêncio entendido e generoso _ as redes humanas ganham às redes sociais _ verdade que amizade é o melhor que existe e faz milagres _ obrigado X _ és o responsável por tudo isto!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

arquitectura e arte pública a oriente...

O MUSEU DO ORIENTE apresenta, neste momento, uma série de exposições no seu magnífico espaço nas Docas de Alcântara:
DEUSES DA ÁSIA
ENCOMENDAS NAMBAN
MÁSCARAS DA ÁSIA
ARTE e PEREGRINAÇÃO
PAPAGAIOS DA CHINA
DESPORTO EM MACAU, 1930-1970

Em complemento duas pequenas exposições são enormes em interesse:

JOSÉ DE GUIMARÃES NO JAPÃO
OBRAS PÚBLICAS 1994- 2010

Maquetas e fotos de obras públicas da autoria de José de Guimarães, instaladas em cidades do Japão, podem ser vistas no Museu do Oriente até 9 de Janeiro de 2011. A mostra, instalada no Átrio do museu, apresenta um total de 22 maquetas, 17 fotografias e 14 livros representando a obra pública que José de Guimarães realizou no Japão entre 1994 e 2010.

A obra pública do artista, resultante da escultura moderna aplicada a matérias-primas industriais, integra-se nos processos de requalificação urbana locais, interagindo com o quotidiano dos cidadãos e defendendo a preservação ecológica e patrimonial, numa perspectiva moderna e cosmopolita.
Exemplos:
peças únicas para a Biblioteca de Miagy, Senday
esculturas de grande porte para:
"Caminho de Meditação" em Tsumari
"Address Project" de Daikanyama, Tóquio
"Faret" em Tachikawa, Tóquio


22.10.2010 | 09.01.2011



Durante a Presidência Portuguesa da UE, este projecto foi lançado em Tokyo, pelo grupo de Conselheiros Culturais Europeus, como parte da celebração de uma década de cooperação Japão/Europa. A primeira edição teve lugar no PORTO (Capital Europeia de Cultura em 2001) e 10 anos depois volta a Portugal, LISBOA, ao Museu do Oriente. Celebram-se também os 150 anos das relações diplomáticas Portugal/Japão.
As propostas são imaginativas e inovadores - belíssimos projectos podem ser visitados.
arquitectos-site(muito interessante com referência detalhada aos arquitectos envolvidos)
Uma edição-catálogo (bom preço 2,5 euros) pode ser adquirida.





segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

V.O. ou O.V.

VOVOVOV OVOVOVO VOVOVOV OVOVOVO VOVOVOV

ao longo da minha vida apoiei e lutei pela transmissão de informação em versão original _ filmes, óperas, etc _ sempre achei que a imagem está intimamente ligada à voz (som) e que a interpretação é fulcral e tem de ser preservada _ não ter ouvido Marlon Brando, Orson Wells ou Lawrence Olivier construírem visual e sonoramente as suas personagens teria sido um perda lamentável _ portanto, à partida, nada de dobrar
hoje em dia com as capacidades tecnológicas existentes, um filme sueco pode ter sonorização tailandesa e as legendas as que quisermos (as que estiverem incluídas no DVD). Por exemplo, vários países europeus têm tendência a dobrar quase a 100% os materiais televisivos e é confrangedor ver frases como Oh bébé traduzidas de Oh baby etc _ e além disso vamos ouvir a Natalie Wood, Meryl Streep ou Nicole Kidman com a voz da mesma senhora francesa que as dobra em contínuo. Ainda mais, a grande desvantagem dos espectadores ficarem menos expostos a uma língua estrangeira _ nisto os holandeses e portugueses têm sido privilegiados _ deixamos, claro, de fora a honrosa excepção de materiais para um público muito, muito jovem, que ainda não lê. Até a ópera pode ser mais agradável de seguir se for acompanhada de legendas _ não esquecer que para os menos habituées (e não só) às vezes é difícil entender, mesmo na língua nativa, o que é cantado pelo que a legendagem pode ajudar a perceber o que se passa. E como a heroína às vezes pode levar uma boa meia hora a dar os suspiros finais, nem há muitas legendas a ler pois o texto pode ser repetitivo _ algumas companhias como a English National Opera (ENO) traduz os libretos, mas sempre pus em causa esta ideia

mas algumas experiências recentes fizeram-me reflectir um pouco na minha posição quase “talibã” em relação à dobragem
_ um caso: numa exposição (em Lisboa) de José Guimarães (JG) _ o espaço no seu melhor: os trabalhos, os conteúdos, a iluminação _ tudo muito bem conseguido, num percurso temporal sobre a obra do artista _ onde se podia seguir a progresso da obra, os períodos, os motivos… e no final um filme onde JG divagava no écran sobre as suas motivações, temas, pelas suas experiências, sobre o seu “savoir faire” e onde partilhávamos, com ele, uma vida dedicada _ mas tudo em francês sem legendas, sem voz off, etc _ só para connaisseurs _ num espaço como aquele era bom termos ouvido o JG em português (até o próprio artista seria mais genuíno e mais à vontade na expressão dos temas versados)
_ outro caso, uma viagem charter para o Brasil, filmes em inglês sem subtítulos (e ainda por cima quase inaudíveis)

liguei o JG ao Charter destino Brasil e pensei _ que se passa? Se quiser assistir a obras de Goethe, Tennessee Williams ou Voltaire tenho de saber 3 línguas? _ óbvio que nestes casos a legendagem resolve o problema e no caso do JG, uma outra alternativa: a versão portuguesa era a opção a seguir

algo a pensar _ sim pelas versões originais, para preservar todo o conteúdo inerente à criação, à interpretação _ mas a mensagem tem de passar que não se deve descriminar, nem marginalizar, nem criar excluídos, isto é, ser elitista _ sempre pensei que nisto de termos versões originais era uma superioridade nossa, uma universalidade, um respeito pelo trabalho criativo dos actores, mas existem excepções a ter em conta

sábado, 1 de janeiro de 2011

primeiro dia de 2011...

_ porque não lembrar 2010 e correr aquele risco clássico de escolher algumas coisas que gostámos? _ uma escolha muito complicada _ coisas que aconteceram no burgo (no teatro, quase pecaminosa a escolha _ tanta coisa) e nos livros e música falamos mesmo do jardim à beira mar plantado
_ tarefa impossível claro, mas feita a escolha com rapidez sem muito pensar, deve conduzir ao que mais nos marcou

ópera | eugene onegin
cinema | o laço branco | o escritor fantasma | mistérios de lisboa | cópia certificada
teatro | efigénia na táurida | um pouco de ternura, grande merda | a rainha de beleza de leenane | num dia igual aos outros
exposições | roberto longo | a invenção da glória | menina limpa, menina suja
livros | um nome... gonçalo m. tavares
música | b fachada

_ saindo do burgo … deixar aqui uma referência aos national/high violet e a uma voz deslumbrante – marina poplavskaya (canta a traviata em jan 2011, metropolitan opera, NY)