sábado, 30 de abril de 2011

... quatro vidas!

Le Quattro Volte, 2010
Filme de Michelangelo Frammartino

"Nunca se viu nada parecido com este filme embora aquilo que mostra tenha estado sempre lá…” The New York Times

Um filme mesmo diferente. Desconcertante ao princípio e sublime no global. AS QUATRO VOLTAS é uma visão poética sobre os ciclos da vida e da natureza e sobre as tradições de um lugar intemporal. A história fascinante de uma alma que se desloca através de quatro vidas consecutivas. Vamos tirando aos poucos, deste filme italiano sem diálogos, o seu encanto. É o tipo de experiência emocional livre de discursos que tende a gerar em cada espectador uma reação diferente. 
E muito se pode discutir sobre o que se viu. 



O filme ideal para uma longa tarde de chuva pós-cinema, com muitos amigos à volta, para se falar do que se viu.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

... lembrar o 25 de Abril

Aconteceu e valeu a pena.
Uma pequena história... coisas que aconteciam antes
Salazar recusou a nacionalidade portuguesa a Arpad Szenes, apátrida, pela sua ascendência judaica, e marido da pintora Maria Helena Vieira da Silva. 
A pintora, que nasceu em Portugal, em 1908, morreu com passaporte francês para acompanhar o marido quando, em 1956, o governo de França tornou cidadão francês o meteco Arpad que tinha nascido na Hungria e desde jovem vivido em vários países, um pouco por todo o mundo.
Também em Portugal, onde esteve com a mulher, com quem partilhou o resto da sua vida depois do casamento, em 1930.
 
Há um filme de José Álvaro Morais, um dos maiores cineastas portugueses, que apesar de ter nascido em Coimbra, cresceu na Covilhã, onde está sepultado, que conta esta bela história de amor entre os dois.
 O filme tem como título Ma Femme Chamada Bicho… o filme é de 1976, o que torna possível escutar da boca de Maria Helena Vieira da Silva como nasceram os cartazes sobre o 25 de Abril de 1974 que fixarão para sempre a imagem de um país com uma revolução ímpar.
Fonte: Elsa Ligeiro (Reconquista)





domingo, 24 de abril de 2011

… eu tenho dois amores!

THE MET: LIVE IN HD
FCG – 23.04.2011
"Capriccio" 

A ópera final de Richard Strauss
Maestro: Andrew Davis
Cantado por: Renee Fleming, Sarah Connolly, Joseph Kaiser, Russell Braun, Morten Frank Larsen and Peter Rose
Memorável esta transmissão. Uma ópera didática, quase cirúrgica, com uma modernidade invulgar. A ópera dentro da ópera! Em 1942, na turbulência da guerra, Strauss compõe este derradeiro trabalho. Retomando um tema de Antonio Salieri ("Prima la musica e poi le parole", 1786) criou um divertimento musical. A abertura é não convencional: um sexteto de cordas, que introduz a cena. A heroína (Condessa Madeleine) tenta decidir entre dois pretendentes: um compositor (Flamand) e o outro poeta (Olivier). A cena única, desenvolve-se numa sala do palácio, como uma peça de conversação. O tópico é música e poesia (palavras).
A música afoga as palavras?
As palavras sobrevivem sem elos musicais?
E o teatro… mais que música e poesia?
O que é mais importante na ópera: vozes ou instrumentos?
De tantas coisas se fala…
Cenas hilariantes… a introdução de cantores líricos italianos, em árias convencionais em que a música não acompanha as palavras, etc.
Na cena final, Madeleine tem um longo tempo em cena, numa lírica a solo, não apaixonada (… is there one that isn't trivial?). Quase que dialoga com o público pedindo ajuda para tomar uma decisão (pela música ou pelas palavras…). Será que adivinhamos a resposta? Pelo menos os pretendentes estabelecem tréguas e concordam em escrever uma ópera sobre as cenas vividas! Genial.

Renee Fleming é sensual, subtil, inteligente e expressiva. A sua presença, em momentos em que só a música habita a cena, é precisa e adequada. Todos os gestos são certos (não esquecer que nestas transmissões em HD, a câmara não perdoa) e usa (e abusa) dos seus dons vocais numa ópera que é quase a sua imagem de marca.

sábado, 23 de abril de 2011

… expectâncias… à suivre…

21.04.2011
M12M
Movimento 12 de Março 
A vontade de "fazer de cada cidadão um político" e institucionalizar movimentos alternativos. 
É o regresso da política a partir de baixo. 
A rua é o seu palco.
Será esta a resposta às soluções que nos oferecem os políticos "de carreira"?
A seguir criticamente com atenção...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

...dia da TERRA


Bandeira não-oficial do Dia da Terra: O Planeta sobre um fundo azul.


O Dia da Terra (22 de Abril) tem por finalidade criar uma consciência comum aos problemas da contaminação, conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais para proteger a Terra.
7.000.000.000
Quantos mais suportará a Terra?

A ver: O especial Dia da Terra 2011 no National Geographic Channel é composto por 2 programas emitidos no dia 22 de Abril: 'Obras Incriveis EcoArk', onde em Taiwan o lixo foi aproveitado para construir um edifico de nove pisos e 'Plastiki' onde podemos acompanhar a aventura de um barco construído de garrafas de plástico utilizadas ao longo do Oceano Pacifico até Sidney.

terça-feira, 19 de abril de 2011

teatro... O Amor que nos Separa

Comuna – Sala Novas Tendências - 08.04.2011 a 08.05.2011
Um texto urbano, para quatro personagens, de encontros e desencontros... um texto forte, com uma dramaturgia muito rica.  
Em 1999, o Teatro Aberto estreava o texto em Portugal, intitulando-o Quase. Seria, porém, a adaptação ao cinema por Mike Nichols, em 2004, a tornar Closer um fenómeno de culto, inscrevendo o texto de Patrick Marber como uma referência incontornável da dramaturgia contemporânea. Agora, o encenador Jorge Fraga recupera a versão de João Lourenço e Vera San Payo de Lemos e leva ao Teatro da Comuna uma leitura muito particular da famosa peça de Patrick Marber.
Sublinhando sempre “o trabalho do actor como grande protagonista”, Fraga vê Closer como um mural a quatro sobre a estratificação social na sociedade inglesa. “Este texto não se limita a tratar somente questões para-sexuais, já que cada personagem retrata um certo modo de ser e parecer muito ligado à classe social de onde provém”, assegura. Apesar de Closer girar em torno dos binómios amor-sexo e verdade-mentira, o que “torna tudo fascinante é a forma como estas quatro personagens se despojam e se revelam em camadas, como se descascássemos uma cebola”. Interpretado por Ângela Pinto, Margarida Cardeal, Gonçalo Ferreira e Hélder Gamboa, a direcção de Fraga assume dissociar-se da versão cinematográfica de Closer... 

Relembrando o Filme  - Closer (2004)
Director: Mike Nichols
Argumento e adaptação: Patrick Marber
Actores: Julia Roberts, Natalie Portman, Jude Law e Clive Owen

domingo, 17 de abril de 2011

… do lixo de luxo!

JORGE MACIEL na LX FACTORY, LISBOA - 15.04.2011 a 30.04.2011
RED BULL HOUSE OF ART

No dia 15 de Abril culminou a primeira das quatro residências artísticas da Red Bull House of Art em 2011. O nome da exposição, “A treinar para a Sibéria”. O artista, Jorge Maciel. A obra, imperdível. Durante duas semanas, o cume criativo da LX Factory estará aberto ao público, pronto para inspirar quem se atrever a lá subir (ver fotos).

“O uso de objectos do quotidiano, os quais pertenceram a outras pessoas, e que foram (literalmente) resgastados do lixo… contra-cultura que recusa a ordem económica dominante…” 
Filipa Oliveira, Curadora da Exposição


RED BULL HOUSE OF ART - LISBOA - O que é?!
Estimulando novas possibilidades para o processo criativo e para a inovação na prática artística foi lançado mais um desafio: a Red Bull House of Art. Um lugar onde tudo aponta para a inspiração artística, onde os criadores ultrapassam os seus limites, chegando ao extraordinário e mostrando-o ao mundo para estimular o pensamento e elevar consciências. A Red Bull House of Art está a ser desenvolvida em Lisboa e em 5 outras cidades do globo simultaneamente. Os artistas escolhidos são convidados para habitarem um espaço que serve tanto de galeria como de atelier - mas é sobretudo uma plataforma todo-o-terreno para a mais pura e visceral inspiração.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

… a sofisticação da foto!

IRVING PENN
                                                                                                                      Folkwang Museum Essen
Na imagem, o fotógrafo Americano Irving Penn mostra três aves prontas a entrar no forno, encaixadas uma nas outras (perú, pato e frango – turkey, duck, chicken -tuducken), com ênfase na nudez crua dos materiais. As peças colocadas numa mesa quase estéril (imaculada, branca), como uma mesa de anatomia, com alusões sexuais… onde a fotografia é cúmplice do irrealismo.
A foto conduz à descoberta de um do grandes fotógrafos deste século e do século passado, que parelha com Arnold Newman, Robert Mapplethorpe, Ethel Kennedy, Berenice Abbott and Sir Cecil Beaton.
Irving Penn, irmão de Arthur Penn (realizador de Bonnie and Clyde, etc…) fotografou de forma pioneira temas da moda, celebridades e, de modo ainda mais inovador, naturezas mortas (still lifes). As capas da Vogue são ex-libris. Este fotógrafo ficará sempre lembrado pelas imagens sofisticadas e fotos desafiantes.

Irving Penn (1917–2009 )
Biography (Copyright © 1994-2010 Encyclopædia Britannica, Inc.)
Penn, initially intended to become a painter, but at age 26 he took a job designing photographic covers for the fashion magazine Vogue. He began photographing his own ideas for covers and soon established himself as a fashion photographer. In 1950 he married model Lisa Fonssagrives, whom he photographed for much of his best work. His austere fashion images communicated elegance and luxury through compositional refinement and clarity of line rather than through the use of elaborate props and backdrops.
Penn also became an influential portraitist. He photographed a large number of celebrities, engaging each subject to sit for hours and to reveal his or her personality to the camera. In his portraits the subject is usually posed before a bare backdrop and photographed in natural northern light. The resulting images combine simplicity and directness with great formal sophistication. A memorable series of portraits he created in 1950–51, collectively called Small Trades, was of laborers in New York, Paris, and London formally posed in their work clothes and holding the tools of their trade. This project eventually extended to places such as Nepal, New Guinea, Dahomey (now Benin), and Morocco. Penn's later platinum prints of female nudes and of cigarette butts are characterized by the same tonal subtlety, compositional virtuosity, and serenity that mark his fashion photography and portraiture.
Three hundred of Penn's pictures were published in Moments Preserved (1960). His other books include Worlds in a Small Room (1974), a collection of portraits of people he encountered in remote foreign locales, and Passage (1991), a retrospective survey of more than 400 examples of his work in portraiture, fashion, ethnic studies, and still life. In 1996 he donated his archives to the Art Institute of Chicago. The museum organized a traveling retrospective of his work the following year.

terça-feira, 12 de abril de 2011

… nem branco nem preto!

Nothing is ever black or white
É um filme da HBO … Tommy Lee Jones e Samuel L. Jackson.
Vi num cartaz em Times Square, NY (Fev 2011).
É também uma frase.
E é bem verdade. E dá para pensar ou melhor refletir.

Branco e preto tem o sentido do antagónico.
O negro absorve a luz. O branco reflete a luz.

O negro e o branco. O racismo …
Mas não existem também os amarelos, os vermelhos, os mais ou menos castanhos, os morenos, os pálidos?

Os extremos?
O cheio e o vazio
Mas há o meio cheio e o meio vazio.
O quente e o frio
Mas há o morno. A delicia de uma tarde de Primavera ou Outono!
O doce e o amargo
Mas o agridoce é estimulante.

Assim é a vida, como interagimos, como amamos, como actuamos… e as suas nuances!

O interagir… As situações extremadas não levam, em geral, a nada. É preciso saber dialogar, ouvir, entender os outros e aproximar o “branco do preto” e “o preto do branco”… encontrar na diferença algo de estimulante e revelador de novas oportunidades. Do diálogo pode nascer a solução inesperada.  E a solução pode estar no meio.

O amar… o objecto amado… a paixão é algo de muito complexo que envolve um “milhão” de estímulos e turbilhões e razões que a razão nunca compreenderá... é há “química” envolvida…  dizem, e muito mais. Por isso, ao procurar entender o objecto amado podem ser encontradas facetas diferenciadas e não convencionais. Um homem ama uma mulher, uma mulher ama um homem, os pais amam os filhos, um homem (ou mulher) ama uma criança, um homem pode amar um homem e uma mulher amar uma mulher e um animal pode amar o seu dono e ser amado por ele..  O “pan-amor” é um estado de graça e se atingido conduz à felicidade. Nada é branco nem preto, uma vez mais.

E há o amor de grandes dimensões e por causas em que se acredita, não existindo um objecto preciso. E são apostas e desafios por algo que tem de ser gerido a contento de muitos.
E uns gostam de branco e outros de preto… nada a fazer.

O actuar… Um bom exemplo deste gosto insano pelas cores opostas é a intransigência da nossa situação política. As “guerras” e posições irreversíveis “pelo branco ou pelo preto” resultaram no descalabro institucional e social que estamos a viver. Se o “branco e preto” não fosse a ambição desmesurada pelo poder e por interesses extremadas, mas se o panton procurado/encontrado fosse algo parecido com a tonalidade do país e das gentes que o habitam e sofrem as consequências, outras soluções teriam sido encontradas.

Por tudo isto, não há só branco e preto.
Cada vez mais gosto do cinzento… é a côr que associo à tolerância.
Mas detesto os cinzentões!
E não esquecer que a luz branca se decompõem num prisma óptico em sete cores, todas elas absorvidas pelo corpo negro… assim diz a Física!

domingo, 10 de abril de 2011

…aprendendo vendo… em Essen...

O catálogo do “Folkwang Museum” tem como subtítulo “Learning by Seeing”. Reconhecido como um dos melhores museus alemães, o FM alberga pintura e escultura do sec XIX, modernismo clássico, arte pós-1945 e fotografia. Já não falando na parte gráfica e Posters. Uma zona de “cave” propõe arte vanguardista temporária.
A colecção foi mudada de Hagen para Essen, e só em 2005 a colecção foi totalmente reorganizada, ocupando um enorme edifício de linhas minimalista, espaçoso e generosamente iluminado por luz natural.
Uma colecção eclética cobrindo um largo espectro de artistas com destaque para Cezanne, Gauguin e Van Gogh, Monet, Renoir e Rodin e ainda podemos olhar para Rothko e Much. E muitos outros: Dali, Delaunay e até Ernst, Chagall, Pollock e Fontana.
Mas o ponto forte é o expressionismo alemão, o grupo do “Die Brucke” e dos designados artistas “Blauer Reiter”. Uma expressiva mostra de Nolde, Kirchner, Smith-Rottluff, Steiner, Dix, Mueller… e na leva deliciamo-nos com Beckmann, Kandinsky, Marc, Kokoschka, etc…                       Kishner / Beckman
Folkwang Museum – ESSEN
Fundador | Karl Ernst Osthaus (1900)
Director actual | Hubertus Gassner

Die Brücke
Prior to World War I there were two important movements within the German Expressionism movement itself. While there were many styles within each of these two movements, they were quite different from each other in both technique and philosophy.
Die Brücke (the Bridge) was established in 1905 in Dresden by four architectural students who had just graduated from Dresden Polytechnic Institute: Fritz Bleyl, Erich Heckel, Ernst Kirchner,and Karl Schmidt-Rottluff. Other members included Max Pechstein,Otto Mueller,Max Beckmann Kathe Kollwitz ,Erich Heckel and, for a short time, Emil Nolde. The name was chosen by Schmidt-Rottfluff as an indication of their faith in art of the future, to which their work would serve as a bridge.
Kirchner was the leader and spiritual conscience of the group, insisting that they express their inner convictions with both sincerity and spontaneity. The group's work consisted mainly of landscapes, nudes, street life, and carnival performers. They used images of the modern city to convey a world of hostility and alienation in which a sense of foreboding and barely-restrained violence seemed ready to burst forth from the canvases.
The more traditional and conventional artistic and political atmosphere of Dresden proved not to be receptive to the artists' work and in 1908 the group relocated to Berlin. Berlin at this time was the cultural and artistic capital of Germany...a city of labyrinth streets, unplanned growth, modern buildings, revolutionary politics, and a large migrant population. Kirchner especially was drawn to the street life of Berlin and produced some of his best work during this period.
The diverging convictions of the members of Die Brücke brought about the collapse of the group in 1913.
Der Blaue Reiter
Wasilly Kandinsky was a Russian abstract artist who embraced German Expressionism. Der Blaue Reiter (the Blue Rider) was named after an exhibition and painting of his and he was its guiding spirit. Der Balue Reiter was based in Munich from 1911 to 1914. Among the more well-known members were: Gabrielle Munter, August Macke,& Franz Marc. Their works ranged from pure abstraction to romantic imagery and attempted to express spiritual truths. The members of Der Blaue Reiter shared both a philosophical view and certain approaches to technique.

terça-feira, 5 de abril de 2011

“Urban splash”

arte pública em Lisboa

Enquanto não os transformam, os reabiltam ou os deitam abaixo, muitos prédios em avenidas, ruas e praças de Lisboa são verdadeiras telas de imaginação criativa.
Para observar esta arte pioneira de rua, perca-se pela capital e observe como edifícios abandonados e degradados foram transformados em verdadeira galerias de arte, com um grafismo muito para além do convencional graffiti... e vão surgindo todos os dias.
A estética é magnífica, mas a controvérsia está lançada: esperemos que a arte urbana não dê cobertura à negligência da herança urbana lisboeta!

Raquel Dixon escreveu para o Guardian (Londres) sobre o tema.

Onde ver:
Av. Fontes Pereira de Melo
Campo das Cebolas (destaque…do filme José e Pilar)
Rua Andrade Corvo
Av. da Liberdade
Bairro Alto
Santa Apolónia

segunda-feira, 4 de abril de 2011

… quero abrir os olhos!

uma imagem pode valer por 1000 palavras… dizem!

junto da Universidade de Sana
um grupo de mulheres
uma manifestação silenciosa intercalada de momentos de oração

Courrier Internacional | Abril 2011
foto: Kahled Abdullah





domingo, 3 de abril de 2011

… arte iluminada

FRANÇOIS MORELLET - réinstallations
02.03.2011-04.06.2011 

O Centro Pompidou em Paris mostra uma retrospectiva de instalações de François MorelletUsando lâmpadas fluorescentes a tridimensionalidade surge numa obra "iluminada", que enche o espaço e recria formas inusitadas e surpreendentes.  Arte efémera que vem para ficar!

For more than three decades, Dan Flavin (1933-1996) vigorously pursued the artistic possibilities of fluorescent light. The artist radically limited his materials to commercially available fluorescent tubing in standard sizes, shapes, and colors, extracting banal hardware from its utilitarian context and inserting it into the world of high art. The resulting body of work at once possesses a straightforward simplicity and a deep sophistication.