sábado, 31 de março de 2012

... arte ontem e hoje em Veneza...

Arte em Veneza: ontem e hoje - do sec XV aos nossos dias

Veneza, água, belíssimos palazzos e muitos museus escondidos. A arte de pintura, a arte do vidro e a escola veneziana impôs-se desde o sec XV com grande apogeu posterior. O Museu Correr e ao Palazzo Grassi são bons exemplos. O presença de Peggy Guggenheim, e a criação da Fundação com seu nome trouxe a modernidade à arte em Veneza. Hoje em dia o passado e o futuro encontram-se, nas águas do Adriático. Dois exemplos são aqui justapostos. Embora, claro, o visitante procure mais a renascença que os “modernos”. Mas vale a pena ver os dois lados da moeda... (Fotos JM)

Academia das Belas Artes

A Academia foi fundada em 1750 pelo Senado Veveziano. A primeira instituição a estudar restauração de arte. Entre os professors do passado e tempos mais próximos contam-se nomes tais como: Tiepolo, Hayez, Nono, Ettore Tito, Arturo Martini, Alberto Viani, Carlo Scarpa, Afro, Santomaso, e Emilio Vedova.
Um edifício, perto da Ponte da Academia, a precisar de muita renovação com um espólio de luxo.

Duas obras incontornáveis
Desenhos do Homem Vitruviano - Leonardo da Vinci (1487) - não visível no momento.
Retrato de Jovem com Livro - Lorenzo Lotto (1527)

Obras primas até ao sec. XVIII: Bastiani, Bellini, Bellotto, Canaletto, Carpaccio, Carpioni, Carriera, Conegliano, Fetti, Gaspari, Giambono, Giordano, Francesco Guardi, Giorgione, Liss, Lotto, Mantegna, Piazzetta, Tiepolo, Tintoretto, Titian, Veronese, Vasari, da Vinci...
Bellini, detalhes

Quadros de dimensões tais que não permitem uma foto englobante

Galeria de Arte Moderna (Internacional) em Cà Pesaro

Num belo Palazzo veneziano (arq. Baldassarre Longhena), no Grande Canal, uam colecção de pinturas e esculturas dos séculos XVIII e XIX. Uma colecção que surpreendeu... 
Os “modernos italianos” muito bem representados. Encontrámos Matta, Fragiacomo, Morandi, Carrà, Pissi, Boccioni, Marini, Balla and Severini, acompanhados de muitos outros: Klimt, Chagall, Kandinsky, Klee, Matisse ...
Pietro Fragiacomo
 Matta

... pinceladas num contínuo sem início nem fim...

Emilio VEDOVA
Emilio e Annabianca Vedova

Inicia a sua actividade artística numa Veneza renascentista e barroca, nos anos 30, e torna-se uma figura de grande impacto nos anos cinquenta, juntamente com Burri, Fontana, Pollock, De Kooning e Kline. Os quadros preto sobre branco e branco sobre preto em pinceladas de um gestual rápido, brusco, num movimento que parece abstracto (mas talvez não), que se propagam num continuum “sem início, sem fim” como diz o autor. A côr aparece localizada (esporadicamente) e acentua o dramatismo das fortes pinceladas.

Vedova Foundation – Antigos Armazéns de Sal
Fundação criada por Emilio Vedova e sua mulher Annabianca, situada em Dorsoduro 42, Zattere, Veneza tem como objectivo promover a arte e mostrar a sua importância na história do sec. XX, através de estudos, projectos de investigação, exposições, conferências, bolsas, prémios e tenta ter impacto a nível educacional. Germano Celant, o Curador principal e Fabrizio Gazzarri, Director de Arquivo, procuram desenvolver temas relacionados com “pintura – espaço – tempo – história”. A exposição permanente, espalhada por dois enormes espaços (antigos armazéns de sal) foram recuperados por Renzo Piano, que equipou com tecnologia de vanguarda de modo a conservar e expôr de forma muito original as grandes telas de Vedova. As grandes “gruas” e locais de armazenagem (ver video) permitem uma contínua renovação do espaço e das telas em exposição. Tudo se passa sob o olhar do publico, criando um diálogo permanente, inovador e ao mesmo tempo surpreendente. Algo de único!
Fotos JM
(o filme da youtube não é de grande qualidade, mas dá para se perceber a tecnologia usada)

quarta-feira, 28 de março de 2012

... um projecto único nas Caldas da Raínha...

Jardim da Água ou 4 Estações

Ferreira da Silva desenvolveu nas Caldas da Rainha um projecto complexo, de grandes dimensões, junto aos edifícios da administração do Hospital Termal local, versando o tema das quatro estações e que foi intitulado “Jardim da Água”. É uma profusão de azulejos e cerâmica num espaço onde água se mistura. “Esta instalação tem a ver com a cultura local. Cheia de água, que sai pelas bicas, em repuxo. É uma alegoria à água e à cerâmica, que fazem parte substancial da cultura das Caldas da Rainha”, explica o escultor. “É tudo em betão, revestimento cerâmico e massas de cor, com instalação de água e luz”, descreve, confessando a sua paixão pela cidade. “Foi aqui que encontrei a minha luz”, sublinha.
A obra começou a ser construída na década de 80 mas durante vários anos esteve parada por falta de verba e ainda progride, como a obra de Gaudi... “É uma obra de certo vulto e que foi construida à medida que os dinheiros eram possíveis de arranjar. O dono da obra é o Centro Hospitalar e a área de implantação fica junto ao antigo Palácio Real, que hoje acolhe o Museu do Hospital e das Caldas.
Vale a pena uma visita ao local... na passada, visitar o Museu do Hospital e o próprio Hospital Termal, algo único na mundo e em grande perigo de sobrevivência... e, já agora, coma umas cavacas...

... um arquitecto genial!


Ludwig Mies van der Rohe 
(Aquisgrana, 27 março 1886 – Chicago, 17 agosto 1969)

terça-feira, 27 de março de 2012

... Dia Mundial de Teatro!

Mensagem do 50º Dia Mundial do Teatro - 27 de Março. 

Este ano o autor é John Malkovich.

 
Aqui vão as palavras do actor:


"I'm honored to have been asked by the International Theatre Institute ITI at UNESCO to give this greeting commemorating the 50th anniversary of World Theatre Day. I will address my brief remarks to my fellow theatre workers, peers and comrades.

 May your work be compelling and original. May it be profound, touching, contemplative, and unique. May it help us to reflect on the question of what it means to be human, and may that reflection be blessed with heart, sincerity, candor, and grace. May you overcome adversity, censorship, poverty and nihilism, as many of you will most certainly be obliged to do. May you be blessed with the talent and rigor to teach us about the beating of the human heart in all its complexity, and the humility and curiosity to make it your life's work. And may the best of you - for it will only be the best of you, and even then only in the rarest and briefest moments - succeed in framing that most basic of questions, "how do we live?" Godspeed." 


domingo, 25 de março de 2012

A mente, as palavras, os códigos...


Em tempos escrevi aqui no blog sobre o sindroma da folha branca... aquele momento de terror e expectância de quem vai lutar, na fase inicial, com a folha imaculada e vai preenchê-la de ideias que se vão enfentar, desenvolver, gerar à medida que o discurso escrito se propaga no preto da escrita. Algo de planeado e  estruturado (muitas vezes muito e outras pouco) ou outras a aparecer a cada penada ao contacto com o suporte sólido, e a palavra e a frase construída arrasta outra palavras e mais uma frase que vão discorrendo de modo intenso ou inócuo, agradando ou não ao criador do texto...
Mas agora e neste momento, que será passado em breve, talvez sem futuro, quero escrever (depois de ter passado o terror do branco ou do écran nú), sem brancas na memória, sobre ideias e estupefacção que sempre me ocorre quando leio o que está escrito. Nada a ver com conteúdos ou pensamentos, mas sim com as letras, as palavras, as frases... os parágrafos, as entrelinhas, os rodapés...
O que quero falar (escrever) é sobre algo que não falamos em geral, porque é para nós demasiadamente óbvio e mecânico... a conversão de letras, de símbolos em ideias, que pomos no papel, e interiorizamos e transmitimos a outros e/ou absorvemos de outros, usando códigos maravilhosos. Sim, maravilhosos... como nos organiza(á)mos em alfabetos, letras, símbolos, que per si nada valem, mas quando em conjunto estão ligados a uma imagem, a uma ideia... e desencadeam toda uma parafrenália de informações e sentimentos.
Amor, Dor, Rio, Pai, Ódio, Mar, Cão, Mel, Sol.. olhem bem... reflitam... poucas  letras... e separadas nada valem mas, em conjunto, um mundo de imagens, relacionamentos, pensamentos, correlações, emoções, sensações, sentimos frio e quente, doce e amargo, ternura, paixão, solidão... e são apenas letras que se juntam... e tudo isto para dizer o quê?... que vale a pena parar, refletir, pensar em nós como seres previlegiados e pensantes... mas que se pararmos um pouco e pensarmos, com toda a humildade e alguma ingenuidade e espírito aberto, e olharmos para a folha branca, com sinais, letras, hieróglifos, caractéres, números, redescobrimos que a mente, uma máquina extraordinária, junta e revela códigos, códices, abstrações... em suma, concretiza e transmite ideias....e são impulsos, transmissão de sinais eléctricos e magnéticos... e são reacções de reconhecimento molecular, cascatas de reacções químicas... e são tanta coisa que não sabemos e gostariamos de desbravar e de compreender.
Termos capacidade de analizar o óbvio, o complexo, enfrentar o fantástico e ficarmos pasmados, naquela atitude de que nada sei, e muito tenho que aprender... é algo único. É mesmo muito bom, quando de vez em quando paramos e ainda nos deslumbramos pelo desconhecido.
E há tanta coisa à nossa volta que parece óbvio e que o não é... basta abrir os olhos!

sábado, 24 de março de 2012

Uma experiência diferente: hoje, sábado de manhã.

Joana Moura organizou um percurso de curiosidades Lisboetas, algumas quase em vias de desaparecerem. Terceira “viagem”... anteriores roteiros (2) foram dedicados à zona Martim Moniz e Mouraria, mostrando cozinha e petiscos étnicos, fora do percurso habitual do visitante, com incidência na comunidade asiática e africana.

24.03.2012 ”Comércio Tradicional” (mais português)
Estabelecimentos de Alimentação e Bebidas: tascas, mercearias, botequins, leitarias, adegas, ginginhas, bacalhoeiros...
Início do percurso: Cais do Sodé
Fim do percurso: Restauradores
Duração estimada: 3 h
Distância a percorrer: 3 Km

No ínicio foi a Ribeira e Cais do Sodré... como se pode ver pelo cacao na foto...
Um grupo bem simpático, curioso e disposto a desbravar e a experimentar. O nosso percurso de sábado iniciou-se às 10h perto do quiosque do Cais do Sodré. Foi este o nosso ponto de encontro. O Mercado da Ribeira acolheu-nos para o pequeno almoço: cacao e pastelaria fresquinha, bons os croissants e os pães de deus (quem se esqueceu do cacao da madrugada lisboeta?). Uma mercearia recheada de produtos angolanos foi a descoberta seguinte (peixes secos e salgados, oleos, muitas variedades de feijões, farinhas, mandioca, manteiga de amendoim, quiabos, gindungo, etc). Quem quiser cozinhar muamba sabe onde ir! 
Uma volta pelo Mercado e, nas traseiras, caímos no Cantinho do Cid... abrimos a tasca... torresmos, petingas, queijinhos bem duros em azeite... houve quem ousasse um vinho branco da casa. Uma paragem no Bar Irlandês, com o seu relógio que anda ao contrário. Atenção, bebidas alcoólicas só depois das 12h, mas tivémos direiro a Ginger Beer, uhmmmm... Continuação pela rua dos bacalhoeiros.. as Mercearias tradicionais (farinha 33, farinha Moreninha.. só não vi a Farinha Amparo!). Grandes salgadeiras em algumas das lojas com sangacho de atum, línguas de bacalhau... latas de conservas - manná de atum... raizes exóticas - a experimentar o Brututo, diz que faz um chá bom para o fígado... E os biscoitos dos navegadores (ou de Cabo Verde)... bolachas duras para molhar em leite ou chá.. as que eram levadas nas Naus, por esse mundo fora... A Baixa estava agora à nossa espera. Na rua Nova de Almada a Merendeira (antiga Casa das Limonadas) preparou-nos um shot de erva de rebentos de trigo (a planta cortada na altura) e muitas bebidas energéticas (espirulina e limão ficam bem....). Na Rua do Cruxifixo, o Brasil deu uma nota diferente... pastéis de vento com frango e catupiry, e açaí com ou sem granola... o sumo de cana (espremido na altura) com limão deixou um sabor diferente na boca... mais umas voltinhas, espreitadelas e tombámos no Bar do Pirata, nos Restauradores... piratas e pernas de pau foram aperitivos para outras comidas... parte do grupo partiu para a Cantina Chinesa, perto Martim Moniz.
Obg Joana. Grande oportunidade. Não divulgues de mais as próximas iniciativas .. se sabem vai ser uma multidão, eheheh!
E obrigado aos que fizeram tão boa companhia matinal...


... uma boca em cena !

Sempre me impressionou este monólogo de 20 mins escrito por Samuel Beckett, em 1972 (Março 20 a Abril 1) - Not I – estrado no “Samuel Beckett Festival” pelo “Repertory Theater of Lincoln Center”, New York (22 Nov 1972), dirigido por Alan Schneider, com Jessica Tandy (Mouth|Boca). Nunca tive a oportunidade de ver ao vivo. Mas é algo único.

A cena é dominada por uma boca. Uma boca (de uma mulher de 70 anos) que debita mecânicamente um longo texto feroz (verborreia)... uma personagem atormentada por muita coisas. Sao relatados quarto incidentes extraordinários. A personagem "explode", de modo cíclico, vários eventos que devem ser significativos embora seja sempre negado que lhe tenham acontecido (daí o título .. Not I!).
Como Beckett indicou a Tandy, a peça deve enervar a audiência... e a boca ser considerada como um orgão de emissão, sem intelecto... Durante os ensaios ele diria à actriz - ‘Too much colour, too much colour’, o que era para ser interpretado como: ‘For God’s sake, don’t act’.
A imagem da boca, iluminada e enchendo na totalidade a cena, parece ter sido inspirado num retrato de S. João Baptista, de Caravaggio.


Billie Whitelaw, a versão teatral
Julien Moore, uma versão em filme, mais recente

quinta-feira, 22 de março de 2012

... apanhar o comboio!


Mais Tennessee Williams em Lisboa
O Comboio da Madrugada
Protagonizada por Eunice Muñoz, com consecutivas sessões esgotadas, foi prolongada, até 29 de Maio, no Teatro Municipal Mirita Casimiro, de 4ª feira a sábado às 21h30 e domingo às 16h00.

Peça escrita por Tennessee Williams em 1963 e nunca apresentada em Portugal, O Comboio da Madrugada conta a história do encontro entre a milionária excêntrica e decadente Flora Goforth (Eunice Muñoz), uma antiga artista de variedades, e o jovem poeta Chris Flanders (Pedro Caeiro), um “anjo da morte”, que tem por hábito visitar velhas senhoras nos últimos momentos das suas vidas.
Recentemente intrepretada por Olympia Dukakis, no espectáculo “off Broadway revival” dirigida por Michael Wilson no Laura Pels Theater, com a Roundabout Theater Company.
Uma conversa informal com Kevin Anderson sobre Tennessee Williams

terça-feira, 20 de março de 2012

...últimos cartuchos ... MET HD 2011-2012

2011–12 MET HD Live
Fundação Calouste Gulbenkian

Massenet - Manon– Nova produção
April 7, 2012, 06 PM
Anna Netrebko no papel da trágica heroína.  Uma produção de Laurent Pelly  que dizem espectacular (para o MET da Royal Opera House, Covent Garden). Maestro Fabio Luisi.
 

Verdi - La Traviata
April 14, 2012, 06 PM
Produção de Willy Decker apresentada no Festival de Salzburg em 2005. Uma extraordinária versão depurada e minimalista. Anna Netrebko, no vestido vermelho, será sempre uma Violeta inesquecível, acompanhada de Roland Villazón (em DVD).  Agora é a vez de Natalie Dessay, a primeira vez como Violeta no MET. Acompanhada por Matthew Polenzani (Alfredo) e Dmitri Hvorostovsky (Germont). Maestro Fabio Luisi.

domingo, 18 de março de 2012

... bom ter à mão!


Como o Alfabeto ou o Calendário, a Tabela Periódica faz parte do nosso imaginário. 
Além dos elementos mais comuns (ouro, prata, chumbo, etc), os outros (molibdénio, tecnécio, gadolínio, etc) são em geral misteriosos. Qual a imagem a associar, onde existem, para que servem, como foram encontrados os nomes, as histórias adjacentes…etc?
Uma tabela dinâmina com muita informação é sempre útil!


Para os mais aficionados ver 
(autor Vasco Bonifácio, DQ_FCT_UNL) 
"QR-coded Audio Periodic Table of the Elements" 
publicado no Journal of Chemical Education:

e QRs em educação
QRs /Education

sexta-feira, 16 de março de 2012

Mafalda 50 anos

Desculpa Mafalda. Com uma hora de atraso, mas tinhas de ficar aqui no blog!
Parabéns! Grande companheira de tantos anos...

quinta-feira, 15 de março de 2012

… de loucos e pintores todos temos um pouco….

Para o artista que há em si (que pode ser entendido de diferentes formas... o espírito do génio criador latente, o apreciador de arte ou mesmo aquele que gosta de experimentar actividades diferentes…), o NEXTART proporciona muitas possibilidades. Há alguns anos, passei por este espaço num local diferente do actual (perto do TNSC) e fiquei impressionado pelo projecto fundado por Teresa Rutkowski (2002): um Centro de Experiências Artísticas.
 O primeiro programa de actividades, oferecia cursos de iniciação nas áreas da Pintura, Escultura e Desenho O projecto desenvolveu-se e tomou proporções muito mais ambiciosas e mas profissionais, com um oferta imensa de possibilidades, dando formação especializada de base a adultos, na área das Artes Plásticas, tendo a experimentação pela prática como base metodológica. O contacto com a Arte e outros veículos de expressão criativa e a sensibilização para a expressão criativa e para os sentidos crítico e estético é uma forte aposta dos cursos.
Voltei agora a este espaço, num novo local num magnífico espaço "Pombalino" (Baixa de Lisboa, no cruzamento entre a Rua do Ouro e a Rua da Vitória | Metro: Baixa-Chiado (linha azul/verde), saída da Baixa - 
Comboio: Estação do Cais do Sodré).




Aconselho vivamente. Mesmo para aqueles que como eu, não sendo génios nem especialmente dotados, têm o “bichinho” dos materiais e da experimentação, e tentam aprender algumas noções de técnicas e desvendar os segredos por de trás dos grandes mestres. E também encontrar um refúgio de um dia pesado, reencontar um espaço que também é lúdico e de bom convívio para troca de impressões.






domingo, 11 de março de 2012

... um Verão e fumo diferentes...


ALMA – a partir de Verão e Fumo de Tenessee Williams

ALMA é um espectáculo que teve estreia internacional nos EUA, criado por Rita Calçada Bastos (co-Produção: Teatro Carbono / Provincetown Tenessee Williams Theater Festival).

Dramaturgia muito diferente da proposta original. Todas as personagens são colocadas num mundo irreal da personagem principal. Alma Winemiller, cria um universo onírico onde vive e onde faz viver as personagens convocadas pelo seu imaginário. Fá-las rodar à sua volta como peões do seu próprio xadrez. Um jogo de manipulação onde inesperadamente os papéis se invertem e deixam o espectador mergulhado na profunda paixão de Alma Winemiller por John Buchanan.

Estreia nacional no Teatro da Comuna de 1 a 18 de Março

Encenação, Dramaturgia e Cenografia: Rita Calçada Bastos
Com: Bruno Simões, Joana Brandão, Inês Tarouca e Pedro Vieira


Uma adaptação a cinema, muito próxima da original (1961)

Direcção:
Peter Glenville
Actores: 
Laurence Harvey
Rita Moreno
Geraldine Page (ALMA)
Paramount Pictures