sábado, 24 de março de 2012

Uma experiência diferente: hoje, sábado de manhã.

Joana Moura organizou um percurso de curiosidades Lisboetas, algumas quase em vias de desaparecerem. Terceira “viagem”... anteriores roteiros (2) foram dedicados à zona Martim Moniz e Mouraria, mostrando cozinha e petiscos étnicos, fora do percurso habitual do visitante, com incidência na comunidade asiática e africana.

24.03.2012 ”Comércio Tradicional” (mais português)
Estabelecimentos de Alimentação e Bebidas: tascas, mercearias, botequins, leitarias, adegas, ginginhas, bacalhoeiros...
Início do percurso: Cais do Sodé
Fim do percurso: Restauradores
Duração estimada: 3 h
Distância a percorrer: 3 Km

No ínicio foi a Ribeira e Cais do Sodré... como se pode ver pelo cacao na foto...
Um grupo bem simpático, curioso e disposto a desbravar e a experimentar. O nosso percurso de sábado iniciou-se às 10h perto do quiosque do Cais do Sodré. Foi este o nosso ponto de encontro. O Mercado da Ribeira acolheu-nos para o pequeno almoço: cacao e pastelaria fresquinha, bons os croissants e os pães de deus (quem se esqueceu do cacao da madrugada lisboeta?). Uma mercearia recheada de produtos angolanos foi a descoberta seguinte (peixes secos e salgados, oleos, muitas variedades de feijões, farinhas, mandioca, manteiga de amendoim, quiabos, gindungo, etc). Quem quiser cozinhar muamba sabe onde ir! 
Uma volta pelo Mercado e, nas traseiras, caímos no Cantinho do Cid... abrimos a tasca... torresmos, petingas, queijinhos bem duros em azeite... houve quem ousasse um vinho branco da casa. Uma paragem no Bar Irlandês, com o seu relógio que anda ao contrário. Atenção, bebidas alcoólicas só depois das 12h, mas tivémos direiro a Ginger Beer, uhmmmm... Continuação pela rua dos bacalhoeiros.. as Mercearias tradicionais (farinha 33, farinha Moreninha.. só não vi a Farinha Amparo!). Grandes salgadeiras em algumas das lojas com sangacho de atum, línguas de bacalhau... latas de conservas - manná de atum... raizes exóticas - a experimentar o Brututo, diz que faz um chá bom para o fígado... E os biscoitos dos navegadores (ou de Cabo Verde)... bolachas duras para molhar em leite ou chá.. as que eram levadas nas Naus, por esse mundo fora... A Baixa estava agora à nossa espera. Na rua Nova de Almada a Merendeira (antiga Casa das Limonadas) preparou-nos um shot de erva de rebentos de trigo (a planta cortada na altura) e muitas bebidas energéticas (espirulina e limão ficam bem....). Na Rua do Cruxifixo, o Brasil deu uma nota diferente... pastéis de vento com frango e catupiry, e açaí com ou sem granola... o sumo de cana (espremido na altura) com limão deixou um sabor diferente na boca... mais umas voltinhas, espreitadelas e tombámos no Bar do Pirata, nos Restauradores... piratas e pernas de pau foram aperitivos para outras comidas... parte do grupo partiu para a Cantina Chinesa, perto Martim Moniz.
Obg Joana. Grande oportunidade. Não divulgues de mais as próximas iniciativas .. se sabem vai ser uma multidão, eheheh!
E obrigado aos que fizeram tão boa companhia matinal...


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