sábado, 11 de dezembro de 2010

livros... Comme un Roman...

Sheakspear and Company Book Store, Quartier Latin, Paris
Porque lêem? 
Eis uma pergunta que não é privada de sentido. Daniel Pennac propõe na sua obra Como um Romance (publicado há muito tempo, em 1992 nas edições Gallimard), uma resposta universal e lúdica a esta questão. Vale a pena reler!
Num dos capítulos, Pennac evoca uma série de razões que são resumidas numa frase de Flaubert: “Ler para viver”. Assim divertimo-nos com as razões apresentadas, como por exemplo: ler para aprender, ler para informar, ler como evasão, ler como distracção!
Resumidamente, todas as razões são boas para folhear, devorar ou mesmo abandonar um livro. Não se trata de um livro que faz o elogio aos livros. Não se trata de formar leitores, mas antes uma espécie de Código Civil do leitor e os seus direitos. Assim Pennac lista no seu livro, “os direitos imprescritíveis do leitor” como: o não ler, o direito de saltar páginas, de não terminar um livro, ler o fim da história antes de começar, contar quem é o assassino, dobrar cantos das páginas, escrever nas margens, dobrar as lombadas…
Um livro muito fácil de ler, agradável e distraindo ao mesmo tempo, que nos faz sorrir e capaz ainda de nos surpreender. Uma boa obra para quem quer saber mais sobre o mundo fabuloso livros e responder à interrogação inicial: Porque lêem?

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