domingo, 19 de junho de 2011

... uma grande actriz!

BEATRIZ BATARDA

Com créditos firmados no teatro e cinema, a encenação e direcção tem sido um desafio recente. Volta a encenar em breve no CCB, Sangue Jovem que estreia a 22 de Junho.

Beatriz Batarda nasceu em Londres, em abril de 1974. Filha do famoso pintor Eduardo Batarda e prima da também atriz Leonor Silveira, cresceu na cidade de Lisboa, onde estudou no Colégio Francês e, mais tarde, ingressou no curso de design do IADE. Casada com o músico Bernardo Sassetti.
Tinha 12 anos quando iniciou a sua carreira de atriz ao participar no drama de João Botelho Tempos Difíceis, de 1988. Em 1992, teve um pequeno papel em Vale Abraão, de Manoel de Oliveira, com quem voltou a trabalhar em A Caixa (1994), onde interpretou o papel da pequena filha irada do homem cego, interpretado por Luís Miguel Cintra.
No teatro fez várias peças, nomeadamente Sonho de Uma Noite de verão, de William Shakespeare, no Teatro D. Maria II. Seguiu-se de novo o cinema com Porto Santo (1997), de Vicente Jorge Silva, e uma pequena participação na comédia Elles (Elas, 1997), realizada por Luís Galvão Telles, ao lado de Joaquim de Almeida, Carmen Maura e Miou-Miou, entre outros. Nesse mesmo ano, decidiu mudar-se para Londres para poder estudar representação na prestigiada Guildhall School of Music and Drama, onde se distinguiu como a melhor aluna do curso nesse ano. Em 1998 foi nomeada para os "Shooting Stars", distinção do cinema europeu para os talentos mais promissores no cinema.
Em 2000, protagonizou o drama Peixe-Lua, de José Álvaro Morais, e dois anos depois participou na minissérie inglesa The Forsyte Saga, no papel de Annette, uma jovem francesa.
Voltou a trabalhar com José Álvaro Morais no drama Quaresma (2003), onde a sua interpretação da perturbada mas encantadora Ana foi bastante aclamada pela crítica, valendo-lhe um Globo de Ouro para Melhor Atriz de Cinema atribuído pela estação televisiva SIC.
Em 2004, entrou na tragédia familiar de João Canijo, Noite Escura, no papel de Carla, a filha mais velha de uma família prestes a ser estilhaçada. Ainda em 2004, protagonizou o filme A Costa dos Murmúrios - realizado por Margarida Cardoso, numa adaptação do livro semiautobiográfico da escritora Lídia Jorge sobre a guerra colonial - interpretando o papel de uma intrigante mulher, Evita, que se vê sozinha numa terra estranha (Moçambique) quando o seu marido Luís (Filipe Duarte) parte para uma operação militar.
Seguiu-se a participação num filme de coprodução inglesa e canadiana do realizador inglês Michael Dowse It's All Gone Pete Tong (2004), sobre o famoso disc jockey Frankie Wild. Entretanto, foi trabalhando igualmente em teatro, em peças encenadas por Luís Miguel Cintra, João Perry, Diogo Dória, entre outros.
Em 2005, interpretou Luísa, uma mãe desesperada em Alice, o primeiro filme realizado por Marco Martins, que conta a tragédia de um casal cuja filha de três anos desaparece.
Recentemente entre a Cornocópia e TDMII, foi Berenice de Racine, e Fedra, Miss Hilda Wangel, Iphygenia e Miss Julia.
No novo papel de encenadora dirigiu "Olá e Adeusinho" de Athol Fugard no Teatro da Cornucópia e "Azul Longe Nas Colinas" de Dennis Potter no TNDMII. Agora (2011) é o Sangue Jovem, no CCB.

várias fontes, adaptação

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