domingo, 4 de novembro de 2012

Um futuro negro?

O nosso PM é um nato guionista de ficção científica, muito próxima de série B.
Com a condução que imprimiu na economia, estado social, educação e tudo o resto “escreveu-nos” um futuro indigno, em que as imagens serão de destruição, decadência e sem esperança. Mas afinal nem é original.
A literatura que fala do futuro (ficção científica) leva-nos em geral para mundos em que a alta tecnologia vai despontando, mas o cenário de caos, confusão e pouca esperança domina essa futurologia.

Assim usando alguns exemplos:
Fahrenheit 451, 1966, Ray Bradbury, François Truffaut
Soilent Green (À Beira do Abismo) 1973 Harry Harrison, Richard Fleischer
Blade Runner, 1982, Philip K. Dick, Ridley Scott
Strange Days, 1995Kathryn Bigelow, James Cameron
Planeta dos Macacos,1968 (e mais) Franklin J. Schaffner, remake 2001
Total Recall, 1990 e remake 2012, Philip K. Dick, Paul Verhoeven
Looper, 2012, Rian Johnson

Estas obras literárias passadas a filme transportam-nos para um mundo inseguro, de falta de manutenção dos equipamentos e estruturas urbanas, da confusão social, de uma grande preocupação com a  demografia descontrolada, falta de apoio social, crise energética, etc… Em muitas discussões com amigos que sabem do métier, a discussão centra-se em apontamentos sobre uma projecção no campo ficcional das preocupações do dia a dia .
Uma relexão que não deixa de ser preocupante.
Aos mais aficionados enviem-me obras de esperança…que contradizam esta tendência...
O meu favorito 2001 Odisseia no Espaço (o do Kubrick) e algum Asimov vão-me projectando para algum vislumbre iluminado do futuro… mas são poucos…

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