segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

... estória 2

São cinco as estórias que se seguem entre Jan 1 a Jan 5.
Uma pequena série de estórias onde ciência se mistura com outras coisas, numa conversa entre dois amantes…
Estórias curtas como que um diálogo… onde se fala de modo simples de muita coisa.


Estória 2
Amor, Matemática e… Rui Veloso

Artista: Rui Veloso
Canção: Anel de rubi
http://www.lyricsera.com/358731-lyric-Rui+Veloso-
tu eras aquela
que eu mais queria
pra me dar algum conforto e companhia
(…)
mesmo sabendo que nao gostavas
empenhei o meu anel de rubi
para te levar ao concerto que havia do rivoli
(…)
mas tu nao ficaste nem meia hora
nao fizeste um esforço pra gostar e foste embora
contigo aprendi uma grande lição
nao se ama alguém que nao ouve a mesma canção

Bom poema. Dá que pensar.
É um pouco verdade… por muito que se ame têm de existir territórios comuns.
Até acho que só se ama verdadeiramente, se assim for…
A paixão não passa por estes campos… é irracional.
Paixão é efémera e faz sofrer. Amor é outra praia…
Lembras das intersecções de conjuntos?
Como nas matemáticas, os dois conjuntos (amantes) têm de ter um espaço de intersecção que não pode ser um conjunto vazio… nesse espaço de intersecção é onde tudo ocorre (afinidades, cumplicidades, entendimentos…).
Concordo. Absolutamente necessários os espaços comuns, a zona de intersecção… quanto maior ela for melhor…
Mas deixa espaços de fora, únicos a cada conjunto (a cada amante) e entender que esses espaços (que estão fora) são os que fazem a maravilha do partilhar. Todo um conjunto de conhecimentos que vão enriquecer a intersecção (a relação) e manter a chama viva. A intersecção entre conjuntos é o que torna durável e possível o amor…
Olha, e sabes que mais? Não se ama alguém que não ouve a mesma canção.

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