sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

… facebook poupa-me!

Nunca andei muito pelo facebook. Há questão de um mês comecei a partilhar coisas por lá com mais assiduidade e a ler o que amigos meus e conhecidos (e muitos desconhecidos, adicionados por inexperiência) lá colocam.
Tem sido positivo muitas das vezes, outras menos.
No entanto, esta curta experiência levou-me a reflexões que aqui deixo, num espaço que considero de minha responsabilidade e um fórum meu.
Foi muito bom foi ter encontrado tantos com quem não falava há muito tempo, além dos amigos que encontro com frequência, senti aquele momento de reencontro. Muito positivo.
Depois, para mim foi enriquecedor ter sido gerado um facebook familiar dos Mouras onde encontro os meus familiares e vou sabendo o que se vai passando, ver os mais pequenos a crescer, etc. Interessante… esta era a função que os meus tios e pais faziam bastante bem, antes da era da internet, mantendo todo o “mundo familiar” informado das novidades.
Há todo um mundo de informação actual, que nos desperta para assuntos vários, estimulantes, alguns mais intelectuais, outros lúdicos. Pequenas notícias, músicas no youtube, arte, literatura, cultura, movida, preocupações sociais e políticas, etc.
Mas o que mais me chamou à atenção foram mensagens de pessoas que, numa tentativa desesperada de serem populares e terem “amigos”, escrevem textos rebuscados, “com conteúdo”, tentando esconder problemas, solidão, amarguras, frustações e preconceitos. Então temos aqueles textos sobre amigos (e mais amigos), “amizade”, “amor global”, busca de felicidade, honestidade, paz e riqueza interior, com mensagens, bla, bla… penso mesmo que alguns são textos “reciclados” ou “inspirados”.  Todo um mundo para além de... Também existem os “chateados” até à medula com o emprego. Nestes casos, o facebook é um escape!
Dá que pensar. Um tema muito interessante para psicólogos, sociólogos seguirem… talvez já existam estudos feitos ou em vista… quem sabe, desconhecimento meu! Sempre gostei de analisar e escamotear… fazer leituras (que são minhas), ler nas entrelinhas… A liberdade é total e todos, dentro do respeito pelo seu semelhante, têm de se exprimir… o facebook é um espaço como qualquer outro… e se isto fizer bem, melhor… mas que há muita insegurança e solidão há... muitos problemas a resolver… fácil de dizer, difícil de fazer… mas um reencontro interior, o ver a verdade, o partir para objectivos positivos pode ser alternativa… é confrangedora a exposição constante e não sei se é uma forma de resolver o problema… para o leitor atento é penoso às vezes.
Mas claro! Vou continuar no facebook! E a seleccionar também… mas poupem-me (alguns) "facebookers"!


                                              Dia de Reis... esta foi a fava! 

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